terça-feira, 30 de dezembro de 2008

MAMÃE E PAPAI....

1. As minhas mãos são pequenas: por favor não esperem a perfeição ao fazer a cama, desenhar, atirar e agarrar uma bola. As minhas pernas são pequenas: por favor abrandem para eu vos poder acompanhar.
2. Preciso de encorajamento para crescer. Por favor sejam brandos nas vossas críticas. Lembrem-se: podem criticar o que faço sem me criticarem a mim.
3. Os meus olhos não vêem o mundo do mesmo modo que os vossos. Por favor deixem-me explorá-lo em segurança. Não me impeçam de o fazer sem necessidade.
4. Os meus sentimentos ainda estão tenros. Não impliquem comigo o tempo todo. Tratem-me como desejariam ser tratados.
5. As tarefas domésticas estão sempre a precisar de ser feitas. Só sou pequeno por pouco tempo. Por favor percam tempo a explicar-me as coisas deste fantástico mundo em que vivemos e façam-no de boa vontade.
6. Por favor não vão "fazer por cima" tudo o que eu faço. Isso dá-me a idéia de que os meus esforços nunca alcançam as vossas expectativas. Sei que é difícil, mas não me comparem a outras crianças.
7. A minha existência é uma dádiva. Cuidem de mim como é esperado, responsabilizando-me pelas minhas ações, dando-me linhas de orientação e disciplinem-me de um modo afetuoso.
8. Por favor não tenham medo de ir passar fora um fim-de-semana. Os filhos precisam de férias dos pais como os pais precisam de férias dos filhos. É uma bela maneira de mostrarem como a vossa relação é especial.
9. Por favor dêem-me a liberdade para tomar decisões que me dizem respeito. Deixem-me falhar, para que eu possa aprender com os meus erros. Assim, um dia estarei preparado para tomar as decisões que a vida me exigirá.
10. Por favor dêem-me todas as oportunidades para eu aprender e bons exemplos para eu seguir. Assim poderei tornar-me numa pessoa verdadeira e humana.
UM PEDIDO QUE UMA CRIANÇA FEZ A SEUS PAIS

“NÃO TENHAM MEDO DE SEREM FIRMES COMIGO”. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.
“NÃO ME ESTRAGUEM”. Sei que não devo ter tudo que peço; só estou experimentando vocês.
“NÃO DEIXEM QUE ADQUIRA MAUS HÁBITOS”. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
“NÃO ME CORRIJAM COM RAIVA E NEM NA PRESENÇA DE ESTRANHOS”. Aprenderei mais se me falarem com calma e em particular.
“NÃO ME PROTEJAM DAS CONSEQUÊNCIAS DE MEUS ERROS”. Às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.
“NÃO SEJAM IRRITANTES AO ME CORRIGIREM”. Eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
“NÃO ME FAÇAM PROMESSAS QUE NÃO PODERÃO CUMPRIR”. Lembre-se de que isto me deixará profundamente desapontado.
“NÃO PONHAM Á PROVA MINHA HONESTIDADE”. Sou facilmente levado a dizer mentiras.
“NÃO ME MOSTREM UM DEUS CARRANCUDO E VINGATIVO”. Isto me afastará dele.
“NÃO DESCONVERSEM QUANDO FAÇO PERGUNTAS”. Senão serei levado a procurar as respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa.
“NÃO SE MOSTREM PARA MIM COMO PESSOAS INFALÍVEIS”. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu.
“NÃO DIGA QUE NÃO CONSEGUEM ME CONTROLAR”. Eu me julgarei então mais forte do que vocês.
“NÃO VIVAM ME APONTANDO OS DEFEITOS DAS PESSOAS QUE ME CERCAM”. Isto vai criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.
“NÃO DESISTAM NUNCA DE ME ENSINAR O BEM”. Mesmo quando eu pareça não estar aprendendo. Insistam com AMOR e ENERGIA. Insistam através do exemplo e no futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
Seu filho

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CUIDADOS E SEGURANÇA=CARINHO E ATENÇÃO

Cuidar e educar são ações que se complementam para promover um crescimento saudável. O desenvolvimento das crianças na Estação Criança depende das oportunidades de aprendizagem oferecidas pelo mundo que as cerca. O momento do banho ou da alimentação pode ser tão rico quanto o de uma atividade de artes plásticas. Tudo depende de como é organizado.

FRALDA SEQUINHA
O tom de voz da pessoa que cuida regularmente do bebê e seu jeito de tocá-lo informam a ele sobre as relações humanas. Antes de levar a criança para o trocador, é bom dizer que vai trocar sua fralda para ajudá-la a ficar limpa, seca e confortável. Primeiro, coloque-a num bebê-conforto, com cinto de segurança, próximo a você, enquanto organiza o material necessário e lava as mãos. Forre o trocador com a toalha da criança e cubra-a com papel-toalha na região onde apoiará as nádegas, para evitar o contato com algum resíduo que possa contaminá-la. Sempre olhe em seus olhos e converse com ela durante a troca. Remova as roupas sujas e a fralda com cuidado para evitar que fezes e demais sécreções respinguem e contaminem você e o ambiente. Dobre a fralda suja sobre si mesma e jogue-a no lixo, que deve ter tampa acionada por pedal e estar perto. Se o bebê estiver com resíduo de fezes, limpe sua pele com água morna corrente e sabonete líquido neutro. Se for apenas de urina, use chumaços de algodão embebido em água morna. Deposite o algodão usado no lixo, assim como as luvas – caso esteja usando. Lave as mãos da criança com sabonete e água corrente. Seque bem as dobras da pele e coloque a fralda limpa verificando se ficou confortável. Acomode a criança no bebê-conforto enquanto organiza o ambiente e a sacola da criança. Lave as mãos e retorne com ela para a sala.

LONGE DO PERIGO
Há normas específicas para a construção e a adaptação de espaços de Educação Infantil, publicados tanto pelo Ministério da Saúde como pelo da Educação. Todos os materiais (brinquedos, mobiliários e utensílios) e as atividades devem seguir as normas de segurança biológica (sobre toxicidade e contaminação) e evitar acidentes. Manuais sobre o preparo da alimentação e a higiene do espaço e dos brinquedos, elaborados por profissionais habilitados, devem ser adotados. Nas creches, os acidentes mais graves – que podem ser fatais – são engasgos, aspiração de vômito ou de alimentos e quedas. As crianças podem também engolir pequenos objetos ou introduzi-los em orifícios do corpo. Há registros, ainda, de intoxicação com produtos de limpeza, assim como erro na hora da medicação. Toda creche deve ter um protocolo de como agir em caso de acidentes, saber a quem chamar e como remover a criança, se necessário. Todos os educadores devem ser treinados por profissionais habilitados, a cada seis meses, em técnicas de suporte básico de vida para crianças. Os pais precisam preencher uma ficha contendo informações sobre atendimento em situação de urgência e emergência, autorizando a remoção do filho e fornecendo o nome do serviço de saúde em que deseja que ele seja atendido.

HORA DE PAPAR
A alimentação na creche deve ser integrada à rotina de casa. Um local para as mães amamentarem é essencial. Como algumas trazem o leite materno para alimentar os bebês na sua ausência, é necessário saber armazená-lo, degelá-lo, aquecê-lo e oferecê-lo. Também é preciso conhecer o cardápio adequado para bebês que estão em aleitamento misto (leite materno e não materno) e saber preparar e servir papa de frutas ou de legumes ao bebê em processo de desmame. Seguir cuidados de higiene e segurança no preparo e na oferta dos alimentos evita graves riscos à saúde, como intoxicação alimentar. Tenha sempre em mente a necessidade de prevenir engasgos, aspiração de líquidos regurgitados e, caso esses acidentes ocorram, saber como socorrer as crianças. Alimentar os bebês requer atenção individualizada e segurança. Após os 6 meses, aqueles que ainda não se sentam sem apoio das mãos devem receber as papas em cadeirinhas tipo bebê-conforto.. Os demais ficam em cadeirões colocados em semicírculos. Assim, você atende dois ou três ao mesmo tempo. Por volta dos 8 meses, as crianças podem receber uma colher para ir prendendo a pegar o alimento e levá-lo à boca – tudo bem se elas quiserem tocar a comida ou levá-la à boca com as mãos. Os pratos devem ser fundos, inquebráveis e lavados com água quente e detergente neutro. Crianças que já andam podem se sentar em cadeiras adequadas à sua altura e, pouco a pouco, aprender a servir-se, com a sua ajuda. Faz parte da aprendizagem lavar as mãos antes das refeições e usar babador ou guardanapo.


IDENTIDADE... QUEM SOU EU???
Aconstrução da identidade é gradativa e se dá por meio das interações sociais. Ora as crianças imitam o outro, ora diferenciam- se dele. Para ajudar nesse processo, você pode criar
situações nas quais elas se comuniquem e expressem desejos, desagrados, necessidades, preferências e vontades. Brincadeiras feitas em frente do espelho ajudam a criança a reconhecer suas características físicas. Já o desenvolvimento da auto-estima se dá conforme a criança incorpora a afeição que os outros têm por ela e a confiança da qual é alvo.
Pais Brilhantes

- Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.
- Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.
- Faça de cada lágrima uma oportunidade de crescimento.
- Estimule seu filho a ter metas.
- Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.
- Dialogar é falar sobre o mundo que somos. - Abraçar, beijar, falar espontaneamente.
- Contar histórias.
- Semear idéias.
- Dizer não sem medo.
- Não ceder a chantagem.
- Para educar é necessário paciência.

Augusto Cury
Escola: vilã de algumas histórias de dificuldades de aprendizagem
Por: Simaia Sampaio

Carraher(2003, p. 25) nos diz que “mais importante do que fornecer a resposta correta à criança é fornecermos oportunidades para pensar e raciocinar”. Partindo desta reflexão observamos que a grande parte das escolas atua como vilã neste sentido, exigindo respostas corretas sem avaliar porque o aluno deu aquela resposta e não a que ele esperava.

Quantas vezes o aluno erra na sua resposta sem que a professora note que ele estava de fato pensando, muitas vezes, até pensando bem. Não devemos supor que a resposta errada indica que a criança não estava pensando. Precisamos conhecer como a criança estava pensando. O que a leva a chegar a conclusões diferentes das nossas? Como ela está representando as idéias na cabeça dela? (CARRAHER, 2002, p. 18)

A inadequação de conteúdos é um grande problema nas escolas. Muitas vezes o professor está trabalhando num nível cognitivo superior ao do aluno. Adequar-se ao nível cognitivo do sujeito é imprescindível para que este obtenha uma boa aprendizagem, pois “devemos começar onde a criança se encontra e nos termos dela” (Id. Ibid., 2002, p. 19).

O problema começa desde a alfabetização quando,

O desrespeito ao ritmo de construção da criança no ler e escrever pode criar uma dificuldade que se avoluma como “bola de neve”, podendo chegar a estancar o seu processo de verdadeira alfabetização. Ela começa a apelar exclusivamente para a memória e, a partir de um certo ponto, passa a não caminhar mais, ou mesmo a se recusar a cumprir qualquer tarefa relacionada à leitura e à escrita”. “...a grande ansiedade passa a bloquear a aprendizagem, em função do despreparo da escola em lidar com o desencontro entre o ritmo de algumas crianças e o ritmo geral da turma”. (WEISS, 2003, p. 96).

Não são poucos os professores que exigem das crianças, que ainda se encontram no estágio operatório concreto, respostas corretas para problemas matemáticos complexos próprios para o estágio formal. E o que é mais grave,

...há professores que contribuem para a construção de bloqueios e condutas aversivas com a Matemática, pelo seu discurso autoritário e ameaçador, exigências absurdas, criação de clima geral de insegurança em sala de aula, contribuindo para a formação de baixo autoconceito. (Id. Ibid., 2003, p. 100).

Carraher nos fala que aprender a pensar sobre assuntos é mais importante que aprender fatos sobre os mesmos assuntos. Que o ensino e a aprendizagem deverão ser vistos como um convite à exploração e à descoberta ao invés de transmissão de informações e de técnicas (2002, p. 19).

Pichon Rivière nos fala que o mecanismo fundamental em todo grupo é a interação que se dá através de diferentes vias de comunicação. Fazendo uma analogia de suas palavras com a relação de comunicação entre professor e aluno, podemos afirmar que este canal de comunicação deve existir em todo grupo inclusive no grupo escolar onde o emissor é o professor e os receptores são os alunos. Esta comunicação encontra-se defasada, na maioria das vezes, na qual parecem falar línguas diferentes havendo uma dificuldade de entendimento. E porque isto acontece?

Segundo Pichon Rivière para o emissor emitir uma mensagem ele tem que codificá-la. Esta mensagem irá circular por um canal de comunicação e irá chegar até o receptor que irá decodificá-lo para pode emitir uma resposta que encerre este círculo, ou seja, uma compreensão positiva da mensagem. Porém é necessário que exista um código em comum, do contrário, não poderão entender-se. Na comunicação não devermos levar em conta somente o conteúdo da mensagem, mas também como e quem passou a mensagem. Quando ambos os elementos entram em contradição, se configura um mal-entendido dentro do grupo e é aí onde aparecem as perturbações na comunicação.

Muitas crianças adquirem conhecimentos desarticulados nas escolas, ou seja, informações decoradas, sem conexão com a vida real. A realidade é que os professores não fazem uma ponte do que estão falando com algo do cotidiano da criança, algo que ela conhece e que dali possa fazer uma associação. Nas escolas públicas isto é ainda mais grave quando crianças com várias repetências chegam a ter suspeita de retardo mental e quando chegam a um consultório psicopedagógico são diagnosticadas como crianças normais.

A escola, porém não deve ser a única responsável pelas dificuldades escolares dos alunos. Alguns alunos já chegam à escola com déficits, com níveis de maturidade inferiores ao da idade cronológica. Como comenta Barbosa:

Muitos trazem uma bagagem cultural, social, intelectual, neurológica muito defasada em relação aos seus companheiros e isto se constitui em desvantagens às vezes cruciais para a aprendizagem da leitura, escrita e cálculo. (OLIVEIRA apud OLIVEIRA, 2002, p. 186).

Diante disto cabe ao professor observar o desenvolvimento do aluno e, detectando alguma dificuldade, encaminhar a um psicopedagogo para fazer o diagnóstico.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Muito tempo sem postar nada, mas a correria de final de ano, ja tomou conta de nós!
Providenciar roupas para apresentações, formandos, músicas,fotos, coquetel, paraninfa,balé....papai Noel...nossa!
E ainda temos pique para reformas na escola e brincar com nossos piticocotis!
Muito bom...mas dia 22/12 estarei em férias daí prometo novidades!


*Matrículas e rematrículas
*Colônia de Férias
*Adaptação
*Lista de materiais
*Escala de fériasdas profªs....