sábado, 24 de janeiro de 2009

HORA DO BANHO

Além de limpar o banho ajuda a relaxar

Conforme o bebê vai crescendo, os pais vão percebendo que o banho tem outras funções além de limpar. Ele pode ser usado para relaxar, acalmar ou até refrescar o bebê. Tudo depende do tipo de banho que é dado. Os mais crescidinhos, que já conseguem ficar sentados na banheira, podem tomar mais de um banho por dia. E não precisa ser só quando estão sujinhos.
No verão, por exemplo, um banho com água fresquinha é uma boa opção quando o bebê está inquieto. Se ele já tomou um banho completo no dia, nesse segundo banho pode apenas se distrair na banheira com seus brinquedinhos preferidos. Depois de se refrescar e fazer bagunça, a criança vai ficar muito mais tranqüila.
Em outra ocasião, quando o bebê estiver muito agitado para ir pra cama, o banho relaxante pode resolver o problema. Um banho quentinho e demorado à noite, antes do bebê dormir, tem o poder de acalmar e relaxar. O ideal é que a temperatura da água seja semelhante a do corpo materno, em torno de 36 ºC. Apenas deixe a criança com o corpo imerso na banheira e, se quiser, coloque uma música instrumental ou com sons da natureza bem baixinha. É sair da banheira e ir direto pro bercinho.

Muita atenção à pele do bebê no verão
Nada melhor do que um banho refrescante nos dias quentes. Mas vá com calma. Os bebês têm a pele muito sensível e sentem mais frio do que os adultos. Mesmo no auge do verão, a água da banheira precisa estar morna, na temperatura do corpo da criança. O simples fato de estar na água será suficiente para refrescá-la e retomar o conforto.
Lembre-se que no verão a criança tende a desenvolver mais problemas na pele como micoses, alergias e assaduras. Mantê-la sempre seca e limpinha é muito importante nessa época. Redobre os cuidados nas partes do corpo onde a criança transpira mais, como pescoço, axilas e dobrinhas. E quando a criança se mostrar impaciente e desconfortável, lembre que um banhinho pode resolver o problema.

Banho no inverno
Dicas para um banho gostoso no inverno
Se você é daqueles pais que morrem de pena de banhar o bebê quando está frio e acham que não tem nenhum problema enforcar o banho de vez em quando, esqueça! Essa teoria é furada. O banho dos pequeninos precisa ser diário, faça chuva ou faça sol! Inclusive, a cabeça precisa ser lavada todos os dias.
Para não judiar do bebê, durante o inverno, dê o banho nos horários mais quentes do dia, perto da hora do almoço. O ideal é banhar antes de alimentá-lo, caso contrário, o banho deve ser breve.
Mesmo no frio, a temperatura da água não pode estar muito quente, pois resseca a pele do bebê. Se o dia estiver gelado, uma boa dica para manter o bebê aquecido é colocar uma toalhinha molhada com água morna na barriga durante o banho.
Os pais podem saber facilmente se a criança está com frio: as mãos e pés ficam roxos e a face pálida. Nesse caso, acelere o banho, enxugue bem e vista a criança o mais rápido possível, começando pela parte de cima para que o tórax fique aquecido.

Não é à toa que muitos pais têm medo de banhar os bebês. É preciso estar atento a muitos detalhes para que nada ponha em risco a saúde e, especialmente, a segurança do bebê.
Na hora do banho é preciso esquecer qualquer outro compromisso e se concentrar inteiramente no filhote. Dar o banho às pressas, pensando em mil coisas ao mesmo tempo, como no feijão que está na panela e no filho mais velho que está chamando, não dá certo. Infelizmente, pesquisas mostram que é grande o número de acidentes com bebês durante o banho.

O banho do bebê recém-nascido
Uma das maiores dificuldades que os pais enfrentam nos primeiros dias de vida do bebê é o banho. São milhares de dúvidas: que produtos usar, como preparar a água, como cuidar do umbigo que ainda não caiu, como evitar que entre água e sabão nos olhos do bebê, e outras mais.
Essa insegurança dos pais é comum. Além de ser uma experiência totalmente nova para eles, entra o medo de lidar com um bebê numa situação que exige certas habilidades. “O banho, para o bebê, é uma volta ao tão conhecido ambiente líquido, mas para os pais, com aquela criaturinha frágil, se mexendo, chorando, é uma prova de equilíbrio e coragem, pois o medo maior é de deixar o bebê escorregar ou se afogar”, explica a Dra. Eliane Posnik, pediatra do Berçário e UTI Neonatal do Hospital São Lucas.
A verdade é que, com o tempo, o bebê e os pais vão juntos criando confiança até que a hora do banho vira um dos momentos mais gostosos do dia.
E foi para ajudar você a enfrentar essas dificuldades dos primeiros banhos que preparamos um guia com tudo que você precisa saber para proporcionar um banho saudável e gostoso para o seu filhote.

Os produtos devem ser adequados e exclusivos do bebê
Uma das primeiras dúvidas que surgem na hora de dar banho no bebê é saber quais produtos são apropriados. Será preciso usar perfumes e talcos para ele ficar com aquele cheirinho gostoso de neném? Posso usar uma esponja para limpar o sujinho?
A informação mais importante é saber que os produtos dos bebês devem ser utilizados exclusivamente por eles. Nada de aproveitar a tesoura, o sabonete e o pentinho para a higiene do resto da família.
Os pequenos precisam de produtos, acima de tudo, neutros e de fórmulas suaves, que não irritam os olhos e a pele sensível. O sabonete glicerinado líquido é ideal para lavar o corpinho e também pode ser utilizado na cabeça. Se a criança for muito cabeluda, use um shampoo infantil para limpar os fios. Lembre-se de usar uma pequena quantidade do produto e água em abundância, que é a fórmula ideal para não ressecar a pele do bebê, especialmente do recém-nascido. Dispense o uso de colônias, perfumes e talcos. Se necessário, use pomadas contra assaduras e loções cremosas recomendadas pelo pediatra.
Quando o bebê começar a brincar em tapetinhos no chão, sair na rua e se lambuzar, você pode usar esponja para reforçar o banho. Use uma esponja macia com um pouco de sabão líquido e apenas passe delicadamente no corpinho da criança para remover a sujeira. Não é preciso esfregar.
Tenha sempre algodão, gaze, cotonete e uma garrafa térmica com água morna para a higiene do bebê. Eles são indispensáveis para a limpeza dos olhos, boca, nariz e ouvidos. Passe um cotonete, embebido em água morna filtrada, nas extremidades das narinas e ouvidos. A higiene deve ser apenas externa, não havendo necessidade de introduzir o bastão no nariz e ouvido. Use uma bola de algodão ou gaze úmida para a limpeza dos olhos e boca. Para o recém-nascido, além desses produtos, você também vai precisar de álcool a 70% para a desinfecção do coto umbilical.
Para cuidar dos cabelos, dê preferência para as escovas de cerdas macias e pentes de ponta arredondada que não machucam o couro cabeludo.
As unhas do bebê devem estar sempre bem cuidadas. Mantenha-as limpas e cortadas para o bebê não se machucar. Uma ou duas vezes por semana, corte as unhas com uma tesourinha deixando em formato arredondado para ele não se arranhar.
A hora do banho com muita diversão
As brincadeiras ajudam no desenvolvimento psicomotor da criança. Já que o banho tem que ser diário, é bom que a criança aguarde ansiosa por essa diversão. Então, nada melhor do que aproveitar esse momento para brincar com o bebê e fazer o banho virar uma grande atração.
Existem centenas de brinquedinhos próprios para o banho. Escolha os modelos de borracha, que a criança pode morder à vontade, e bem coloridos para atrair a atenção. Ensine o bebê a pegar o brinquedo, afundar, jogar. Brinque também com as bolhas de sabão e com a água. Eles adoram respingar, bater na água, fazer barulho. As crianças são curiosas e gostam de novidades.
Sempre que possível, chame o pai ou os irmãos mais velhos para participar. Enquanto a mãe dá o banho, o papai e os irmãozinhos podem estimular o aprendizado do pequenino com brincadeiras simples como esconde-esconde usando a toalha.
Para entreter e estimular a linguagem oral, cante músicas que falem de água, de barquinhos. Durante a canção, faça movimentos com o corpo do bebê para frente e para trás e brinque com a água.
Durante a brincadeira, segure firme o bebê. Às vezes, eles se empolgam e podem escorregar na banheira com um movimento brusco do corpo. Fique atento também para não deixar a água com sabão espirrar nos olhos da criança. Qualquer descuido pode acabar com a brincadeira.

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".

(Guimarães Rosa)
"Se viver é a maior escola, a vida é a grande sala de aula, na qual se aprende a qualquer momento, em qualquer lugar e, muitas vezes, com qualquer pessoa."

(Desconheço a autor)
" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."
( Rubem Alves ).

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem”.
( Carlos Drummond de Andrade )
Sgugestões de Leitura

“A Arte de Ter Filhos” (autor:Véronique Vienne)

« “A Saúde de Nossos Filhos” - 2ª edição (Depto. de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einsten)

« “O Fim da Educação” (autor: Neil Postman)



« “Educar para a amizade” (autor: Gerardo Castillo)

« “O Desaparecimento da infância” (autor: Neil Postman)

« “Mamãe Vai Trabalhar e Volta Já” (autora: Inês de Castro)

« “Momentos Mágicos Com Seus Filhos” (autor: Steve Biddulph)

« “Os Incríveis Primeiros Anos” (autor: Martin Ward Platt)

« “Compreendendo seu filho de 2 anos" (autora: Susan Reid)

« “Compreendendo seu filho de 3 anos" (autora: Judith Trowell)

« “Compreendendo seu filho de 5 anos" ( autora: Lesley Holditch)

« “Compreendendo seu filho de 6 anos" (autora: Deborah Steiner)

« “O que toda criança gostaria que seus pais soubesse" (autor: Dr. Lee Salk)

« “Disciplina: o limite na medida certa" (autor: Içami Tiba)

« “Pais brilhantes, professores fascinantes" (autor: Agusto Cury)

« “Eduque com carinho" (autora: Lidia Weber)

« “A auto-estima do seu filho" (autora: Dorothy Corkille Briggs)

« “Escola sem conflito" (autor: Tania Zagury)

« “A criança do 0 aos 5 anos" (autor: Arnold Gesell)

« “100 Receitas Para Crianças Felizes", (Publifolha)

CONSULTA - LIVRARIA SARAIVA
OS FILHOS DE HOJE
Por Silvia Amaral

Muito se fala das crianças de hoje em dia, com relação à sua precocidade. Dizem: “Qualquer dia as crianças vão nascer andando e falando”. Geralmente isso se reporta às diferenças entre as gerações, considerando que algumas funções têm aparecido e se desenvolvido mais cedo, assim como a estatura tem aumentado, provavelmente por uma alimentação diferenciada e traços genéticos que se acentuaram.

Nos aspectos socioculturais, as mudanças também vêm acontecendo de forma acentuada, principalmente em virtude do progresso tecnológico. Este trouxe diferentes hábitos ao cotidiano, com o uso cada vez maior do computador em todas as atividades e, principalmente, no acesso às informações. A velocidade com que estas chegam às nossas mãos e a facilidade de consulta através da internet trazem um incrível dinamismo à vida moderna, fazendo com que tenhamos a sensação de que o tempo está acelerado. Ou será que nós é que estamos?

Os desafios profissionais tornaram-se maiores e os pais trabalham cada vez mais, por imposição do próprio mercado ou por vontade de oferecer mais conforto aos filhos. Estes, por sua vez, preparando-se para um futuro altamente competitivo, são submetidos a aulas de toda natureza: esportes, línguas, instrumentos musicais, dança etc. Têm agenda lotada como a de um adulto. Como e quando podem se encontrar pais e filhos? Com que tempo? Com qual qualidade? Após um dia intenso, estarão todos cansados, sem disponibilidade um para o outro. Além disso, surgem obrigações domésticas para os pais e lições de casa para os filhos.

Seria de se esperar que os filhos, com toda a precocidade apontada no início desse texto, dessem conta plenamente de tudo com facilidade. Pensamos: “São jovens e não se cansam”. Engano! Nós, adultos, superestimamos a energia das crianças e desconsideramos a subjetividade, que tanto influencia o desempenho. A mola propulsora de nossas ações são a motivação, o interesse, enfim, o desejo. Sem este, nada acontece.

Poderíamos, nesse momento, enveredar pela discussão das atividades dos filhos, se estão de acordo com sua faixa etária, se são do agrado deles, se foram escolhidas por eles, se são pertinentes às suas habilidades, se atingem algum importante princípio da educação que queremos oferecer a eles, mas não é essa a reflexão pretendida. Portanto, retomemos nosso rumo.

Se os filhos atuais são tão precoces, por que observamos nas escolas, nas clínicas e mesmo em nossas casas, filhos tão imaturos, dependentes, carentes de atenção e afeto? Aonde foram parar os alunos curiosos, dedicados, estudiosos de antigamente? Vemos uma inversão de valores, quando o antialuno – aquele que diz não gostar de estudar, é indisciplinado e desafia o professor – é valorizado e o aluno aplicado é ridicularizado pelos colegas, muitas vezes sendo vítima de bullying. O que se perdeu nesse processo? Precisamos nós, educadores – e todos o somos, pais ou professores –, rever nossa atuação para descobrir o que aconteceu.

Educar dá trabalho! Um trabalho que muitas vezes gratifica, quando vemos um ótimo resultado, mas também desanima, quando os objetivos não são atingidos. Entretanto, não podemos abrir mão desse nosso papel tão importante. Somos nós, adultos, os orientadores dessa nova geração, aqueles que vão mediar as relações dos jovens com esse mundo maravilhoso, mas igualmente complexo, que aí está. Eles precisam desses princípios norteadores para se sentir seguros, confiantes e estimulados para enfrentar os desafios. A ausência de parâmetros pode ser uma das causas da imaturidade e insegurança dessa geração, e isso nos leva a pensar que os próprios pais e educadores também se sentem sem esses referenciais.

As transformações muito rápidas do mundo moderno, que relatamos no começo dessa reflexão, geraram impermanência nos valores e indefinição dos objetivos que precisamos ou queremos alcançar. Pais e professores sentem-se muitas vezes desorientados, não sabem ou não conseguem educar; e, de outro lado, filhos e alunos que indagam o que eles podem esperar dos adultos e o que se espera deles próprios. Assim, os papéis não se estabelecem e os processos de ensino-aprendizagem e educação-desenvolvimento não acontecem como deveriam e precisariam, salvo gratificantes exceções.

Educar exige abnegação, abrir mão do individualismo, tão presente hoje em dia. O ciclo pais ausentes, filhos imaturos, adolescência prolongada, entrada tardia no mercado de trabalho, priorização da carreira em vez dos relacionamentos amorosos, incluindo aí a família, leva o indivíduo a priorizar a si mesmo e se fechar para o outro e, conseqüentemente, para as relações. O egocentrismo obscurece e empobrece a visão de mundo. O culto ao hedonismo leva adultos e jovens a buscar apenas o prazer, a não assumir responsabilidades, a fugir dos seus papéis de pais e educadores, de um lado; e filhos e alunos, de outro.

Podemos errar... Por nossas ações, por aquilo que involuntariamente fazemos e até quando pensamos que acertamos!

Não devemos errar... por nossa omissão, pelo que deixamos de fazer, pelo que fingimos não ver!

A educação – não apenas informativa, mas também formativa – precisa ser reconduzida ao lugar que lhe compete, na família e na escola.



*Silvia Amaral de Mello Pinto

Coordenadora da Clínica Elipse, Pedagoga, Psicopedagoga e Conselheira da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PARA CADA CABEÇA...UM CHAPÉU!





Xadrez

Era uma vez
Um pano xadrez
Que virou roupa
De um cão pequenês


***
Os reinos

Num reino muito,
Muito distante
Saiu um navegante
E descobriu
Um outro reino
Ainda mais deslumbrante

***
No castelo

Num castelo muito belo
Havia um priíncipe amarelo
Que casou-se com uma princesa
Que era pé-de-chinelo
Ele calçou-a com um sapatinho de cristal
E foram felizes para sempre, etecetera e tal...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

ATIVIDADES PARA DIAS DE CHUVA


Essas atividades são próprias para espaços fechados, sendo muito úteis naquele dia chuvosos.
Lembrem-se sempre de adequar a faixa etária com quem vão trabalhar.
Essas atividades podem ser perfeitamente adaptadas em outros espaços.
1. O enigma da Ilha
Há uma ilha no centro do salão (a "ilha perdida"). E nela um tesouro! Haverá equipes que devem desvendar charadas, pistas, responder perguntas, estafetas, qual é o animal? , forcas de palavras não tão complicadas e outras coisas mais... Para alcançarem a "ilha perdida".
A cada resposta certa de uma equipe, esta ganhará um pedaço de uma ponte, que será um grande quebra-cabeça - comprido - da cor da equipe. A equipe que completar a ponte primeiro e pegar o tesouro vence o jogo.
Material: ilha, tesouro, ponte (quebra-cabeça), material no geral para estafetas, jogos de perguntas, etc.
2. Caos
Divisão por 4 equipes (cada uma representada por uma cor).
É um jogo de tabuleiro numerado de 1 a 50 casas, desenhado no chão e utiliza-se um dado para se locomover.
Pelo espaço, estarão espalhados 50 papéis com números e palavras, exemplo: 1-vida; 27-calor; 43-garfo; etc. E mais alguns monitores (o nº de monitores é igual ao nº de equipes) que estarão com uma lista numerada de 1 até 50, com as suas respectivas palavras (1-vida, 27-calor) e na frente de cada combinação destas, uma tarefa relâmpago para a equipe cumprir.
Primeiramente todas as equipes jogam o dado e já posicionam seu "pino" (da cor da sua equipe) no tabuleiro. Logo em seguida é dado o sinal de início e todas saem para encontrar o papel que corresponde ao número em que estão no TABULEIRO e encontrando, observarão a palavra que está relacionada a ele, por exemplo "06-CARRO".
Tendo a palavra, a equipe corre até um dos monitores que passará a tarefa daquela palavra. Cumprindo-a, a equipe joga novamente no tabuleiro e sai para encontrar outro número, com outra palavra relacionada a ele. E assim por diante até a prova final (nº. 50).
Para ganhar, a equipe deve chegar primeiro ao 50, caindo exatamente nesta casa, ou seja, se a equipe estiver na casa 48 e tirar 5 no dado, voltará para a
casa 47, pois irá até o 50 (com 2) e volta até o 47 (com 3) somando 5, tirado no dado.
Material: tabuleiro gigante com peças, senhas número-palavra (de 1 a 50), listas número-palavra-tarefa (para os monitores), dado gigante.
3. Estourar Bexigas ou Explosão
Crianças terão amarradas em seus pés bexigas (uma em cada perna). Ao início da brincadeira o objetivo é estourar os balões dos colegas e ao mesmo tempo proteger as suas (dentro de um espaço mais reduzido, como uma quadra de vôlei). O último que sobrar com bexigas, mesmo uma só no pé não estourada, vencerá.
Uma variação deste jogo é transformá-lo num "mini-caça", como por exemplo, fazer com que os monitores sejam fugitivos pelo espaço (sendo este maior no caso) com suas bexigas na cintura e as crianças sejam os pegadores.
Material: bexigas e linha.
4. Caçadores de ursos
Divisão por duas equipes de número igual de integrantes. Queimada onde há um espaço em círculo no centro onde ficam os ursos. Os caçadores ficarão do lado de fora do círculo, tendo em mãos algumas "bolas". Num determinado tempo (pré-estabelecido pelo monitor) os caçadores terão que acertar todos os ursos, se o fizerem vencerão. Caso sobre apenas um urso, estes serão os vencedores.
Material: bolas.
5. Númerobol
Crianças sentadas paralelamente às linhas laterais da quadra formando uma fileira, divididas em 2 equipes de número de integrantes igual. Cada criança receberá uma numeração, na ordem da fileira, de "1" até "10" por exemplo. O mesmo para a outra equipe.
No centro haverá uma bola e ao sinal do monitor, que gritará um número, por exemplo "7", as duas crianças - uma de cada equipe - devem sair da fileira e ambas tentarão marcar um gol ou fazer uma cesta, etc. E assim por diante.
Pode-se utilizar também panos e as crianças, com cabinhos de vassoura, devem tentar marcar um "gol" por entre as pernas de uma cadeira, por exemplo.
6. Pega o rabo do Macaco
Cada criança possuirá um rabinho feito de fita ou papel. Tendo o objetivo de arrancar o rabinho do colega e ao mesmo tempo proteger o seu (dentro de um espaço restrito, como um salão). Não é permitido qualquer tipo de toque, como agarrar partes do corpo do colega, fora o rabinho ou mesmo esconder este com as mãos, no bolso, etc.
A crianças que tiver o seu rabinho pego, formará um círculo para diminuir o espaço dos participantes.
Material: rabinho de fita ou papel.
7. Corrida das Estátuas
Todas as crianças ficam de um lado do espaço (seja este uma quadra, salão, etc) e um monitor do outro lado, de costas para eles.
O monitor explica que ele realizará uma contagem de 1 a 10 e, neste espaço de tempo, as crianças poderão se mover (correndo) para tentar chegar até o monitor - já que este é o objetivo.
No momento em que ele disser: "DEZ!", as crianças devem parar em estátua, e quem se mover, volta para o início, sem que saia do jogo. Os monitores ficarão fazendo graça e tentando fazer com que as crianças se movam. O monitor realizará várias contagens, caso uma criança não se mova numa contagem, na próxima, continuará correndo de onde estava.
O vencedor (a) será quem conseguir encostar-se ao monitor dentro da contagem, e esse, tornar-se-á o comandante (que faz a contagem).

8. O Caçador, o Pardal e a Abelha.
Todas as crianças fazem um círculo de mãos dadas, com exceção de 3 participantes, que serão o caçador, a abelha e o pardal.
Dado o sinal de início, o caçador deve perseguir o pardal. O pardal deve perseguir a abelha. E a abelha deve correr atraz do caçador.
Podendo correr por dentro ou por fora do círculo.
Quando alguém for pego, troca-se o caçador, o pardal e a abelha.
9. A Caçada
Nos quatro cantos de uma quadra existiram quatro tipos de animais e ao centro está o caçador, como mostra o esquema:
leão caçador
cobra
gato foca
Um dos jogadores será escolhido para ser o caçador, os outros divididos em quatro grupos de animais, sendo que cada animal tem o seu canto. O caçador permanece ao centro.
Dado o sinal de início, um monitor, gritará o nome de dois bichos e todos representantes desta espécie deverão trocar de lugar. O caçador irá persegui-los e todos que forem pegos terão pontos a menos para sua equipe!
Faremos isso várias vezes, algumas com mais de um caçador, e ao final contaremos os pontos de cada equipe.
A CRIANÇA APRENDE COM O CONVÍVIO
A criança que convive com críticas
Aprende a condenar
A criança que convive com a hostilidade
Aprende a ser agressiva
A criança que convive com o ridículo
Aprende a ser tímida
A criança que convive com a vergonha
Aprende a sentir-se culpada
A criança que convive com a tolerância
Aprende a ser paciente
A criança que convive com estímulos
Aprende a ter autoconfiança
A criança que convive com elogios
Aprende a valorizar
A criança que convive com a integridade
Aprende a ser justa
A criança que convive com a segurança
Aprende a ter fé e confiança
A criança que convive com aprovação
Aprende a gostar de si mesma
A criança que convive com a honestidade
Aprende a verdade
A criança que convive com a aceitação e a amizade
Aprende a encontrar o AMOR no mundo
Dorothy Law Nolte
15 Coisas Simples que qualquer Pai ou responsável pode fazer para ajudar seus filhos a aprenderem mais.
1. Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou probleminhas;
2. Leia com eles;
3. Conte-lhes histórias da família;
4. Limite seu tempo de ver televisão;
5. Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa;
6. Ajude-os a encontrar "aquelas palavras" no dicionário;
7. Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia;
8. Compartilhe suas histórias, Poemas e Canções favoritas com eles;
9. Leve-os à Biblioteca para que tenham seu próprio cartão de acesso aos livros;
10. Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível;
11. Discuta as novidades do dia ou o que achar que mais interessante com eles;
12. Explore as coisas junto com eles e aprenda sobre plantas, animais, história e geografia;
13. Ache um lugar sossegado para eles estudarem;
14. Faça sempre uma revisão nas suas tarefas de casa;
15. Mantenha sempre contato com seus professores.
As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes, dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar seus pequenos a aprenderem e a criar neles o gosto pela leitura.

1. Leia em Voz Alta, para seu filho diáriamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler.
Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"
4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.
5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.
7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.
8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros da biblioteca. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.
ANTES DE SER MÃE....
Antes de ser mãe, eu fazia e comia refeições quentes.
Eu usava roupas sem manchas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe,
Eu dormia tão tarde quanto eu quisesse
e nunca me preocupava com que horas iria para a cama.
Eu escovava meus cabelos e tomava banho sem pressa.
Antes de ser mãe,
Minha casa estava limpa todos os dias.
Eu nunca tropeçava em brinquedos, ou pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe,
Eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas.
Eu nem sabia que existiam protetores de tomada...
Antes de ser mãe,
Ninguém nunca tinha vomitado ou cuspido em mim.
Eu nunca tinha sido mordida nem beliscada por dedos minúsculos
Ninguém nunca tinha me molhado.
Antes de ser mãe,
Eu tinha controle da minha mente,
dos meus pensamentos, do meu corpo,
e do meu tempo.
Eu dormia a noite toda!!
Antes de ser mãe,
Eu nunca tinha segurado uma criança chorando para que pudessem fazer exames ou aplicar vacinas
Antes de ser mãe,
Eu nunca havia experimentado a maravilhosa sensação de amamentar e saciar um bebê faminto.
Eu nunca tinha olhado em olhos marejados e chorado.
Eu nunca tinha ficado tão gloriosamente feliz por causa de um simples sorriso.
Eu nunca tinha sentado tarde da noite só para admirar um bebê dormindo.
Eu nunca tinha segurado um bebê dormindo só porque eu não queria deixá-lo.
Eu nunca havia sentido meu coração se quebrar em um milhão de pedaços porque eu não pude parar uma dor.
Eu nunca imaginaria que algo tão pequeno pudesse afetar tanto minha vida.
Eu nunca soube que eu amaria ser mãe.
Antes de ser mãe,
Eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora de meu corpo.
Eu não conhecia a força do amor entre uma mãe e seu filho.
Antes de ser mãe,
Eu não conhecia o calor,
A alegria,
O amor,
A preocupação,
A plenitude,
Ou a satisfação de ser mãe.
Eu não sabia que era capaz de sentir tudo isso com tanta intensidade
Antes de ser mãe...
A ANSIEDADE DOS RESPONSÁVEIS
Pais deve auxiliar filhos na adaptação escolar


Mesmo que algumas crianças ingressem na escola com facilidade, não é de estranhar que outras inicialmente se sintam inseguras em um ambiente novo e diferente. Estes sentimentos são normais e é por isto que as escolas geralmente proporcionam um período de adaptação, auxiliando a criança a se acostumar lentamente, sem se sentir abandonada pela família.

É preciso que os pais examinem os sentimentos que neles desperta o ingresso do filho na escola. Freqüentemente, as dificuldades da criança em se adaptar à escola estão associadas às angústias dos pais diante da separação e crescimento do filho.

Os pais também devem avaliar como eles se sentem em relação à escola, pois se não gostam ou não confiam nela, fica mais complicado a criança sentir-se tranqüila neste novo ambiente.

Desta forma, a família também tem o importante papel no período de facilitar este processo de adaptação. Combinar com a criança o horário que irá buscá-la, evitar ao máximo se atrasar ou não mentir para a criança dizendo que já retorna são exemplos de atitudes que poderão deixar a criança mais tranqüila.

Pais que ameaçam bater ou castigar o filho ou o assustam dizendo que o "velho do saco" irá pegá-lo se não ficar na escola, além de não ajudarem, tendem a atrapalhar o processo de adaptação. Também não é recomendável que os pais prometam recompensar a criança dando algo que ela deseja para ajudá-la a ficar na escola.

Isto porque a razão da criança estudar não está naquilo que obterá dos pais. A criança deverá entender com o passar do tempo e auxílio da família, que estudar é sua responsabilidade, é necessária para sua vida e crescimento, além de ser um valor importante para ela e sua família

Portanto, não é as ameaças, os medos e as recompensas que fazem a criança ficar na escola, mas o sentimento de que estudar e estar na escola são bom para ela. Frente a isto, a família ajuda a criança a se adaptar na escola quando transmite verdadeiramente que a escola é algo positivo.

Outra questão a ser considerada é que a adaptação escolar não ocorre apenas no início escolarização. É preciso que a família e a escola estejam atentas ao impacto de mudanças como troca de escola, repetência, ingresso ao ensino médio ou mesmo o ingresso da criança à quinta série do ensino fundamental, quando aumenta o número de professores, de cadernos, de livros e de cobranças.

Enfim, ao longo da vida escolar há diversas situações que mobilizam pais, crianças, escola e precisam de constante acompanhamento.

(Terra)
Antes de tudo os pais devem observar e conversar com a criança procurando entender o que ela está sentindo. E tentar descobrir onde está a causa do problema. Podem descobrir isso, refletindo sobre algumas questões:


O motivo desta recusa está com a própria criança?

Está no ambiente familiar ou na escola?

Como está seu estado de saúde de uma forma geral, seu desenvolvimento físico, afetivo e social?

Um pediatra pode orientar os pais neste sentido e se necessário indicar o melhor tratamento e inclusive sugerir um acompanhamento psicológico.
Além de fantasiar e sentir medo, as crianças também se preocupam e se angustiam com os problemas da família, mas por outro lado, são muito curiosas e adoram aprender. Se não aconteceu nada diferente na rotina familiar, como o nascimento de um irmãozinho, por exemplo, ou outro acontecimento importante, os pais devem refletir sobre seu próprio comportamento e atitudes que costumam Ter em relação à criança.

Será que está sendo um pai permissivo demais? Rígido demais?
Como está o relacionamento dela com os colegas e com a professora?
Ela está se adaptando bem aos métodos e regras da instituição?

Muitas vezes os pais fazem com que os filhos sejam muito dependentes e indisciplinados e isso os prejudicam quando entram na escola, porque na escola terão que demonstrar responsabilidade, obedecer a regras e respeitar limites.
Recusar voltar às aulas depois de um período de férias é diferente de recusar ir à escola pela primeira vez, porém algumas crianças de 8, 9, 10 anos ou mais, acabam repetindo o mesmo processo todas as vezes que saem de férias. Isto significa imaturidade e sinal que não resolveram um antigo problema e neste caso a criança precisa de ajuda.


A volta às aulas pode gerar em algumas crianças ansiedade, medo e insegurança e isto pode acontecer por vários motivos: doença de alguma pessoa próxima, divórcio, excesso de atividades como cursos de línguas, esportes, música, etc., notas baixas no bimestre anterior gerando medo de fracassos futuros e não corresponder às expectativas dos pais; medo de mudança, etc. - algumas podem fantasiar que a escola não será mais a mesma, que haverá trocas de professoras, que seus colegas não serão mais os mesmos, etc. Tudo isso são sintomas passageiros, se persistirem os pais devem procurar orientação com os profissionais da escola, com médico ou psicólogo.
Quando uma criança inicia sua vida escolar, encontra um mundo todo novo, com influências, idéias, amizades e oportunidades com as quais nunca havia se deparado antes. Nessa época ela precisa de muito apoio dos pais, na forma de interesse, ajuda e encorajamento.


Toda criança, seja qual for sua história e sua idade, terá que enfrentar o primeiro dia de aula e esta experiência acarreta ansiedade e insegurança. Afastar-se do aconchego do lar e enfrentar o desconhecido significa um grande salto na vida de qualquer criança. O ingresso na vida escolar representa um passo muito grande em direção à independência. Uma criança que esteja passando pela primeira vez por esta experiência poderá se sentir muito angustiada porque não consegue prever os benefícios que estão por vir. E é natural surgir estes sintomas, mas os pais não precisam ficar aflitos porque costumam ser passageiros. Esta é mais uma fase que exigirá um período de adaptação. A maioria consegue se adaptar e quando isto não acontece os pais devem investigar suas causas.
A escola deve orientar os pais no sentido de transmitir a eles quais as suas propostas e seus objetivos deixando claro aquilo que podem oferecer a seu filho.
Os profissionais que trabalham na escola sabem como é penoso para algumas crianças o processo de adaptação e quanto tempo isso costuma durar. Se uma criança continuar chorando por muito tempo e pedindo para ir embora, estes profissionais deverão tomar as medidas necessárias no sentido de ajudar a criança e orientar seus pais quanto ao seu comportamento , inclusive mostrar o momento certo de buscar ajuda de um profissional especializado, caso necessário.
Punir ou castigar a criança.
Muitos pais não ouvem o que a criança tem a dizer, desconhecem as suas razões. Imaginam que o filho está se comportando desta forma porque deseja chamar a atenção ou está fazendo isso para agredir os pais e assim tiram "coisas" que são importantes para a criança, como por exemplo:
- suspender mesada, proibir a criança de ver programas de TV que ela gosta brincar...
- Outros insistem em ficarem com a criança na escola durante todo o período de aula, em alguns casos as mães insistem em permanecer dentro da sala de aula ao lado do filho e infelizmente algumas escolas ainda permitem isso, mas por pouco tempo, pois descobrem logo as inconveniências para o restante dos alunos.
As crianças são facilmente levadas a imitar o comportamento do colega e neste caso, depois alguns dias não há mais espaços na sala para as mamães superprotedoras.
- Outro erro dos pais é transferir a criança para outra escola. Na tentativa de encontrar a escola ideal para seu filho e na ilusão de poder satisfazer e garantir o prazer de seu pequeno, alguns pais permissivos demais costumam fazer com a criança verdadeiras passeatas pela cidade. Na esperança de encontrar uma escola que ele goste e que nela deseje ficar e aprender apresenta a ele "todas" as escolas possíveis, mas se enganam, pois isto somente irá aumentar a sua dúvida e o problema. Ao se deparar com uma escola muito simpática, no primeiro momento a criança parece decidir e optar, mas a convivência na escola e o contato com suas verdadeiras dificuldades trazem de volta o antigo problema.
Uma criança de seis anos tem mais maturidade e maior preparo para a socialização escolar que outra de três, mas isto não significa que as todas as crianças que iniciarem sua vida escolar aos três anos enfrentará problemas.
Por uma questão de necessidade, atualmente os pais estão matriculando seu filho mais cedo na escola e observamos que muitos deles sentem culpa pelo fato de deixá-la tão cedo e Ter pouco tempo para se dedicar a ela. Neste caso, o sentimento de culpa é transmitido ao filho e isto fará com que sinta abandonado pelos pais. A criança poderá se fechar em si, tornar-se passiva, reprimir sua criatividade... Poderá recusar passar pelo processo de adaptação demonstrando medo de separar-se dos pais e ainda poderá recusar enfrentar futuros desafios.
A relação dos pais, especialmente da mãe com o filho nos primeiros anos de vida é muito importante para o seu desenvolvimento posterior , mas não é a quantidade de tempo que conta e sim a qualidade da relação estabelecida que fará diferença
Educar filho, realmente não é uma tarefa muito fácil. Infelizmente, muitos pais , na intenção de fazer o melhor e dar o melhor de si, cometem erros e acabam prejudicando o desenvolvimento da criança e o seu futuro de uma forma geral.
A expressão citada e que muitas vezes observamos na realidade, revela um pai e ou mãe "imaturos" e bastante permissivos que costumam mimar o seu filho. Satisfazer todas as suas vontades faz dele um pequeno tirano e quem sofre as conseqüências é a própria criança.
Criança mimada desenvolve uma personalidade intolerante e insaciável e certamente não admitirá um NÃO como respostas às suas vontades. E isto significa que terá dificuldades de lidar com as diversas frustrações da vida - quando os pais tentam poupar os filhos de qualquer sofrimento, estão na verdade privando as crianças da oportunidade de desenvolver seus próprios recursos para enfrentar adversidades
A sua vida tem a cor que você pinta

Pegue as mais belas tintas e pinte um linda paisagem.

Pegue seus mais belos sonhos e construa um castelo.

Pegue sua fé e sua esperança

e as coloque de sentinela nesse castelo.

Pegue sua força e seu amor e viva bem neste paraíso

construído por você!

Não se esqueça:

A sua vida tem a cor que você pinta,

seu castelo tem o tamanho dos seus sonhos,

sua fé e sua esperança tem a dimensão do seu medo e

sua força e seu amor tem a grandeza da sua alma.
Persistência...

Nas lutas diárias da vida, lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para realizar-se
A árvore mais alta do mundo, um dia foi semente.
O mar gigantesco é formado por pequenos rios que despejam suas águas em um encontro marcado.
A hora do relógio é formada por segundos que se juntam para formar o minuto.
A casa mais bela e rica, um dia foi apenas projeto.
Assim, tudo segue um cronograma e na Lei Divina nada segue aos pulos ou com privilégios, tudo é justiça pura.
Era uma vez um menininho bastante pequeno,
Que contrastava com a escola bastante grande.
Uma manhã, a professora disse: Hoje nós iremos fazer um desenho. "Que bom!"- pensou o menininho. Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos.
Pegou a sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
A professora então disse: Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores.
Com seus lápis rosa, laranja e azul. A professora disse: Esperem! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com caule verde. Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora E depois olhou para sua flor.
Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso.
Virou o papel e desenhou uma flor igual a da
professora.
Era vermelha com caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em
aula ao ar livre,
A professora disse:
Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.
"Que bom"!!!, pensou o menininho.
Ele gostava de trabalhar com barro.
Podia fazer com ele todos os tipos de coisas:
elefantes,
Camundongos, carros e caminhões.
Começou a juntar e amassar a sua bola de barro.
Então, a professora disse:
Esperem, não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse ela, nós iremos fazer um prato.
Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e
tamanhos.
A professora disse: - Esperem! Vou mostrar como
se faz.
Assim, agora vocês podem começar.
E o prato era um prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora e
depois par a seu próprio prato.
Gostou mais do seu,
mas não poderia dizer isso.
Amassou seu barro numa grande bola novamente
e fez um prato fundo,
Igual ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a
olhar e fazer as coisas
Exatamente como a professora.
E muito cedo ele não fazia coisas por si próprio.
Então aconteceu que o menininho
teve que mudar de escola.
Era uma escola ainda maior que a primeira.
Um dia a professora disse: Hoje vamos fazer um desenho.
"Que bom!"- pensou o menininho, Esperando que a professora dissesse o que fazer.
Ela não disse, apenas andava pela sala. Então veio até o menininho e disse: Você não quer desenhar? Sim, e o que nós vamos fazer? Eu não sei até que você o faça. Como eu posso fazê-lo? Da maneira que você gostar! E de que cor?
Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o que cada um gosta de desenhar?
Eu não sei...
Então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha Com caule verde...

(Autora: Helen Buckley -Tradutor desconhecido)
ORAÇÃO DA EQUIPE
Senhor eu te peço pelo meu grupo.
Para que nos conheçamos melhor em nossas limitações;
Para que cada um de nós sinta e viva as necessidades dos outros;
Para que as nossas discussões não nos dividam, mas nos unam em busca da verdade e do bem;
Para que cada um de nós, ao construir a própria vida, não impeça o outro de viver a sua;
Para que as nossas diferenças não excluam a ninguém do nosso grupo, mas nos levem a buscar a riqueza da unidade;
Para que olhemos para cada um Senhor, com os teus olhos e nos amemos com o teu coração;
Para que o nosso grupo não se feche em si mesmo, mas seja disponível, aberto, sensível aos desejos dos outros;
Para que no fim de todos os caminhos, além de todas as buscas, no final de cada discussão e depois de cada encontro, nunca haja “vencidos”, mas sempre “irmãos.”.
Amém!
Carta aos pais - Rubem Alves - (Correio Popular, 09/02/03)


Também sou pai e portanto compreendo. Vocês querem o melhor para o filho, para a filha. A melhor escola, os melhores professores, os melhores colegas. Vocês querem que filhos e filhas fiquem bem preparados para a vida. A vida é dura e só sobrevivem os mais aptos. É preciso ter uma boa educação.

Compreendo, portanto, que vocês tenham torcido o nariz ao saber que a escola ia adotar uma política estranha: colocar crianças deficientes nas mesmas classes das crianças normais. Os seus narizes torcidos disseram o seguinte: Não gostamos. Não deveria ser assim! O problema começa com o fato de as crianças deficientes serem fisicamente diferentes das outras, chegando mesmo, por vezes, a ter uma aparência esquisita. E isso cria, de saída, um mal-estar... digamos... estético. Vê-las não é uma experiência agradável. É preciso se acostumar... Para complicar há o fato de as crianças deficientes serem mais lerdas: elas aprendem devagar. As professoras vão ser forçadas a diminuir o ritmo do programa para que elas não fiquem para trás. E isso, evidentemente, trará prejuízos para nossos filhos e filhas, normais, bonitos, inteligentes. É preciso ser realista; a escola é uma maratona para se passar no vestibular. É para isso que elas existem. Quem fica para trás não entra... O certo mesmo seria ter escolas especializadas, separadas, onde os deficientes aprenderiam o que podem aprender, sem atrapalhar os outros.

Se é assim que vocês pensam eu lhes digo: Tratem de mudar sua maneira de pensar rapidamente porque, caso contrário, vocês irão colher frutos muito amargos no futuro. Porque, quer vocês queiram quer não, o tempo se encarregará de fazê-los deficientes.

É possível que na sua casa, num lugar de destaque, em meio às peças de decoração, esteja um exemplar das Escrituras Sagradas. Via de regra a Bíblia está lá por superstição. As pessoas acreditam que Deus vai proteger. Se assim fosse, melhor que seguro de vida seria levar uma Bíblia sempre no bolso. Não sei se vocês a lêem. Deveriam. E sugiro um poema sombrio, triste e verdadeiro do livro de Eclesiastes. O autor, já velho, aconselha os moços a pensar na velhice. Lembra-te do Criador na tua mocidade, antes que cheguem os dias das dores e se aproximem os anos dos quais dirás: "Não tenho mais alegrias..." Antes que se escureça a luz do sol, da lua e das estrelas e voltem as nuvens depois da chuva... Antes que os guardas da casa comecem a tremer e os homens fortes a ficar curvados... Antes que as mós sejam poucas e pararem de moer... Antes que a escuridão envolva os que olham pelas janelas... Antes que as pessoas se levantem com o canto dos pássaros... Antes que cessem todas as canções... Então se terá medo das alturas e se terá medo de andar nos caminhos planos... Quando a amendoeira florescer com suas flores brancas, quando um simples gafanhoto ficar pesado e as alcaparras não tiverem mais gosto... Antes que se rompa o fio de prata e se despedace a taça de ouro e se quebre o cântaro junto à fonte e se parta a roldana do poço e o pó volte à terra... Brumas, brumas, tudo são brumas... (Eclesiastes 12: 1-8)

Os semitas eram poetas. Escreviam por meio de metáforas. Metáfora é uma palavra que sugere uma outra. Tudo o que está escrito nesse poema se refere a você, a mim, a todos. Antes que se escureça a luz do sol... Sim, chegará o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. As mós - seus dentes - não mais moerão por serem poucos. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda. Você se levantará tão cedo quanto os pássaros e terá medo de andar por não ver direito o caminho. É preciso ser prudente porque os velhos caem com facilidade por causa de suas pernas bambas e podem quebrar a cabeça do fêmur. Pode até ser que você venha a precisar de uma bengala. Por acaso os moinhos pararão de moer? Não, os moinhos não param de moer. Mas você parará de ouvir. Você está surdo. Seu mundo ficará cada vez mais silencioso. E conversar ficará penoso. Você verá que todos estão rindo. Alguém disse uma coisa engraçada. Mas você não ouviu. Você rirá, não por ter achado graça, mas para que os outros não percebam que você está surdo. Você imaginou uma velhice gostosa. E até comprou um sítio com piscina e árvores. Ah! Que coisa boa, os netos todos reunidos no "Sítio do Vovô", nos fins de semana! Esqueça. Os interesses dos netos são outros. Eles não gostam de conviver com deficientes. Eles não aprenderam a conviver com deficientes. Poderiam ter aprendido na escola mas não aprenderam porque houve pais que protestaram contra a presença dos deficientes.

A primeira tarefa da educação é ensinar as crianças a serem elas mesmas. Isso é extremamente difícil. Fernando Pessoa diz: Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim. Frequentemente as escolas esmagam os desejos das crianças com os desejos dos outros que lhes são impostos. O programa da escola, aquela série de saberes que as professoras tentam ensinar, representa os desejos de um outro, que não a criança. Talvez um burocrata que pouco entende dos desejos das crianças. É preciso que as escolas ensinem as crianças a tomar consciência dos seus sonhos!

A segunda tarefa da educação é ensinar a conviver. A vida é convivência com uma fantástica variedade de seres, seres humanos, velhos, adultos, crianças, das mais variadas raças, das mais variadas culturas, das mais variadas línguas, animais, plantas, estrelas... Conviver é viver bem em meio a essa diversidade. E parte dessa diversidade são as pessoas portadores de alguma deficiência ou diferença. Elas fazem parte do nosso mundo. Elas têm o direito de estar aqui. Elas têm direito à felicidade. Sugiro que vocês leiam um livrinho que escrevi para crianças, faz muito tempo: Como nasceu a alegria. É sobre uma flor num jardim de flores maravilhosas que, ao desabrochar, teve uma de suas pétalas cortada por um espinho. Se o seu filho ou sua filha não aprender a conviver com a diferença, com os portadores de deficiência, e a ser seus companheiros e amigos, garanto-lhes: eles serão pessoas empobrecidas e vazias de sentimentos nobres. Assim, de que vale passar no vestibular?

Li, numa cartilha de curso primário, a seguinte estória: Viviam juntos o pai, a mãe, um filho de 5 anos, e o avô, velhinho, vista curta, mãos trêmulas. Às refeições, por causa de suas mãos fracas e trêmulas, ele começou a deixar cair peças de porcelana em que a comida era servida. A mãe ficou muito aborrecida com isso, porque ela gostava muito do seu jogo de porcelana. Assim, discretamente, disse ao marido: Seu pai não está mais em condições de usar pratos de porcelana. Veja quantos ele já quebrou! Isso precisa parar... O marido, triste com a condição do seu pai mas, ao mesmo tempo, sem desejar contrariar a mulher, resolveu tomar uma providência que resolveria a situação. Foi a uma feira de artesanato e comprou uma gamela de madeira e talheres de bambu para substituir a porcelana. Na primeira refeição em que o avô comeu na gamela de madeira com garfo e colher da bambu o netinho estranhou. O pai explicou e o menino se calou. A partir desse dia ele começou a manifestar um interesse por artesanato que não tinha antes. Passava o dia tentando fazer um buraco no meio de uma peça de madeira com um martelo e um formão. O pai, entusiasmado com a revelação da vocação artística do filho, lhe perguntou: O que é que você está fazendo, filhinho? O menino, sem tirar os olhos da madeira, respondeu: Estou fazendo uma gamela para quando você ficar velho...

Pois é isso que pode acontecer: se os seus filhos não aprenderem a conviver numa boa com crianças e adolescentes portadores de deficiências eles não saberão conviver com vocês quando vocês ficarem deficientes. Para poupar trabalho ao seu filho ou filha sugiro que visitem uma feira de artesanato. Lá encontrarão maravilhosas peças de madeira...
ATIVIDADES RECREATIVAS

1) Atividade: Encestar o arco
Número de jogadores: De 10 a 25 alunos
Área de jogo: Em sala de Aula ou no pátio da escola
Forma de organização: O professor divide os alunos em colunas, coloca-se a uma distância determinada por ele, os outros do outro lado. O primeiro da coluna com o arco terá que encestar o arco em seu companheiro. Após o ato, este virá correndo, passando o arco para o próximo, e dirige-se para o final da coluna, e o aluno que lançou o arco tomará o lugar do que foi encestado. O jogo termina quando o primeiro aluno voltar à sua posição inicial.
Faixa etária: De 8 a 11 anos
Objetivos: Desenvolver explorando os movimentos naturais e logo após os mais complexos fazendo com que os mesmos seja de uma forma progressiva.
Materiais: Arcos
Variações: 1ª: Dividem-se os alunos em colunas, o primeiro de cada coluna deverá lançar o arco, girando para cima e tentar entrar embaixo, tentando se encestar.
2ª: Dividem-se os alunos em colunas. À voz de comando do professor, os alunos deverão ir passando por dentro do arco e o professor orientará como deve-se realizar o exercício. Logo, eles irão descobrindo as diversas maneiras de desenvolver a atividade ( como pular corda).

2) Atividade: Prender a bola
Número de jogadores: De 10 a 25 alunos
Área de jogo: Em sala de aula ou no pátio da escola
Forma de organização: Os alunos serão divididos em duplas e o professor demarcará o espaço a ser percorrido. Os alunos ( duplas ) de cada grupo prenderão uma bola ou um outro objeto na testa e enlaçados com um arco à cintura. À voz de comando, estes, com as mãos para trás, levarão esse objeto sem deixar o arco cair até à dupla de seu grupo.
Faixa etária: De 5 anos acima
Objetivos: Incentivar a Sociabilização, convivência e companheirismo e domínio.
Materiais: Arcos e bolas de tênis
Variações: 1ª: Os alunos em duplas, o professor colocará uma tira de elástico ( ou similar ) nos braços e pernas, prendendo um ao outro. À voz de comando, estes sairão andando, combinando os passos e entregarão a bola para a outra dupla, vencendo o grupo que terminar todas as duplas primeiro.
2ª: Os alunos, na mesma formação anterior, com os braços e as pernas presas um ao potro, terão que chegar aos seus companheiros, mas irão passando por dentro do arco, entregando o arco para os colegas.

3) Atividade: Corrida de jornal em duplas
Número de jogadores: Grupos de 6 alunos
Área de jogo: Sala de aula ou ao solo
Forma de organização: As duplas, unidos por argola de câmara de ar nos tornozelos, de posse cada dupla de duas folhas de jornal. Após a organização, cada dupla ficará sobre um jornal e colocará outro à frente. Ao sinal do professor, a dupla passará para o jornal da frente e puxará num segundo momento, o jornal que ficou para trás, para sua frente, repetindo o gesto que ultrapassem a linha de chegada. Não será permitido deslocar-se fora do jornal.
Faixa etária: De 8 a 11 anos
Objetivos: Desenvolver o equilíbrio, a interação e a cumplicidade em grupo de trabalho
Materiais: Jornais, câmaras de ar ou argolas
Variações: Em duplas dentro de um círculo feito de giz e numerados, solicitar uma dupla de posse de um jornal amassado esta dupla fora do círculo, joga o jornal amassado para cima e chama um número. Neste momento todos devem trocar de lugar. A dupla chamada, de posse do jornal amassado, tentará atingir os participantes antes que consigam efetuar a troca, e o participante da dupla que for atingido passará para fora dos círculos. A dupla que conseguir êxito na troca não poderá ser mais atingida.

4) Atividade: Vamos acordar?
Número de jogadores: Um nº. de 10 alunos acima
Área de jogo: Em sala de aula ou qualquer outro local
Forma de organização: Os alunos dispostos em círculo sentados ao chão, ou em cadeiras ou até mesmo em pé, as mãos cruzadas dispostas sobre o peito. Um aluno ficará no meio do círculo com uma bola que deverá ameaçar lançá-la a qualquer aluno que estiver no círculo, este não poderá mover as mãos a não ser que realmente ele lance, portanto o aluno deverá pegá-la. O aluno que mover as mãos ou se laçada a bola e deixá-la cair, sairá fora da brincadeira e assim por diante, até que restar somente um aluno dentre todos os do círculo.
Faixa etária: De 8 anos acima
Objetivos: Desenvolver a percepção, agilidade e atenção
Materiais: Bola
Variações: Lenço a trás. O s alunos dispostos em círculo em pé, um aluno ficará ao centro deste e outro fora. O aluno que estiver fora deverá percorrer o círculo e apenas deixar o lenço cair atrás de um dos companheiros. O aluno do centro que certamente estará atento deverá tentar pegar o roubar o lenço de trás do amigo antes que ele perceba que este se encontre lá. Este não percebendo será o aluno do centro e assim sucessivamente.

5) Atividade: Trocar de roupas ( jogo de estafeta )
Número de jogadores: De 10 a 20 alunos
Área de jogo: Pode ser em sala de aula mesmo
Forma de organização: A critério do professor, ele poderá trazer as roupas ou combinará com os alunos para trazerem roupas ( boné, calção, camisas etc...), suficientes para o depósito da brincadeira. Dividem-se os alunos em colunas. À voz de comando, os primeiros de cada coluna deverão vestir a s roupas, correrem até o lugar marcado, tirá-las e voltarem, tocarem na mão do companheiro e este irá até o local, vestirá as roupas e voltará, e passando para o próximo. É importante se iniciar com duas peças e ir acrescentando outras no decorrer da brincadeira.
Faixa etária: De 7 anos acima
Objetivos: Memorização, companheirismo e agilidade
Materiais: Roupas em geral e acessórios....
Variações: Pegar objetos; dividem-se os alunos em grupo. O professor designará o objeto a ser levado. Ao comando do professor, os primeiros alunos de cada grupo deverão pegar o objeto determinado e levar até o seu companheiro. Repete-se a brincadeira. Incrementando com outros objetos. Orientar aos alunos quanto à entrega dos objetos, que deverá ser na mão do seu companheiro. O professor deverá colocar objetos de vários tamanhos

6) Atividade: Alvo móvel
Número de jogadores: 20 alunos
Área de jogo: Solo
Forma de organização: Dividem-se os alunos em dois grupos, ficando cada grupo de um lado do espaço demarcado e cada aluno em posse de qualquer tipo de bola. O professor arremessará um alvo para cima e os alunos, à voz de comando, deverão tentar acertar esse alvo.
Obs: Poderão ser bolas de meias.
Faixa etária: 7 e 8 anos
Objetivos: Desenvolvimento e domínio às coordenações dos movimentos diversificados, habilidade e agilidade.
Materiais: Bolas e por ex: um boneco como alvo
Variações: 1ª: Colocados da mesma forma anterior, agora estes deverão rolar a bola para o colega, podendo variar, rolando com as duas mãos, só com a direita ou a esquerda.
2ª: Pode-se arremessar a bola de costas para o colega, este pega a bola, vira e arremessa para o companheiro, criando-se variações.

7) Atividade: Handebol com Alvo
Número de jogadores: De 14 a 20 alunos
Área do jogo: Quadra ou espaço livre para marcar
Forma de organização: Dois grupos com números iguais de alunos, diferenciar os grupos A e B. Demarcar a área do gol com uma corda de 5 a 6 metros de comprimento. Nos gols será pendurado um arco ou pneus.
Regras: Não é permitido entrar na área do gol ou pisar na linha, se isso ocorrer, o grupo perdera a posse da bola. Não é permitido dar mais de 3 passos com a bola. Quicar a bola no solo para passar ao colega.
Será considerado vencedor o grupo que marcar, maior número de pontos.
Faixa-etária: De 8 aos 12 anos
Objetivos: percepção, noção de espaço, trabalhar em equipe.
Materiais: 1 bola, 1 corda e 2 arcos.
Variação: Realizar a mesma atividade, mas em duplas e colocar mais arcos.

8) Atividade: Distribuir e recolher
Número de jogadores: De 20 a 30 alunos
Área do jogo: Quadra, espaço livre ou na sala
Forma de organização: Dois grupos com números iguais de alunos, estarão em coluna atrás de uma linha demarcada. Na frente das colunas serão colocadas quatro bolas para cada grupo, ao lado da linha de saída. O primeiro corredor deverá carregá-las uma a uma, em quatro corridas, colocando-as dentro dos arcos dispostos à frente. O corredor seguinte deverá apanhá-las uma a uma em quatro corridas.
Será vencedor o grupo que terminar em primeiro
Faixa-etária: De 6 a 10 anos
Objetivos: O trabalho em equipe, percepção motora ao recolher e distribuir, noção de espaço e agilidade.
Materiais: 4 bolas, 4 arcos e 2 caixas.
Variação: Em duas colunas de alunos, colocar as caixas quadro metros à frente, um aluno irá segurar um arco em cima da caixa mas um pouco para frente, os alunos nas colunas tentarão acertar a bola dentro do arco e cair na caixa.

9) Atividade: Bola ao túnel
Número de jogadores: De 15 a 25 alunos
Área de jogo: Quadra ou na sala de aula.
Forma de organização: Os alunos formarão um círculo com as pernas afastadas, os pés encostados uns aos outros e as mãos nos joelhos. O professor ficará no centro jogando uma bola entre as pernas dos alunos, que por sua vez, não deixarão a bola passar por debaixo de suas pernas, entrará no círculo e com outra bola ajudará o professor nos arremessos, dificultando para os demais alunos.
Faixa-etária: De 7 aos 11 anos
Objetivos: Motricidade, agilidade, espaço e percepção.
Materiais: 2 bolas
Variação: Com o mesmo material, fazer duas colunas dar a bola para o primeiro e assim vai passando, pode ser por cima da cabeça, das pernas e de lado o ultimo irá ser o primeiro, assim sucessivamente.

10) Atividades: Chute aos cantos
Número de jogadores: De 16 a 20 alunos
Área do jogo: Quadra ou espaço livre para marcar
Forma de organização: Montar dois grupos com número igual de alunos. Nas linhas de fundo da quadra fazer dois quadrados que serão as bases. A quadra será dividida ao meio, de um lado ficara o grupo A e, nas bases, alunos do grupo B do outro lado, o grupo B e, nas bases, alunos do grupo. Ao sinal, o grupo que está com a posse da bola deverá, em seu campo, fazer três passes e chutar nos campos, para uma de suas bases pegar a bola. O grupo adversário tentará interceptar a bola com os pés. Caso a bola do grupo que chutou chegue às suas bases e o aluno segure a bola sem cair do quadrado ou pisar na linha, será considerado ponto. Quando um dos grupos marcar ponto a bola a bola será do grupo adversário.
Será considerado vencedor, o grupo maior número de pontos.
Faixa-etária: De 8 aos 12 anos
Objetivos: Socialização, noção de espaço, integração grupal
Materiais: 1 bola
Variação: Pode-se trabalhar o jogo da bandeirinha, na mesma quadra, com divisão dos alunos, competir ao pegar a bandeirinha do adversário.
Como você se sairia desta...
Um jovem executivo estava saindo do escritório quando ele vê o presidente da empresa com um documento na mão em frente a máquina de "picotar" papéis.
- Por favor, diz o presidente, isto é muito importante pra mim, e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?
- Lógico, responde o jovem executivo! Imediatamente tira o papel das mãos do presidente, liga a máquina, enfia o documento e aperta um botão.
- Excelente meu rapaz !!! Muito obrigado ... Eu preciso só de 1 cópia. Onde sai ?
Executar não é tudo, pense, pergunte, analise...

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Comunicação é tudo
Carta do presidente para o diretor:
- Na próxima sexta-feira, às 17:00h, o cometa Halley passará por esta área.
- Trata-se de um evento que ocorre a cada 76 anos. Assim, por favor, reúna os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacetes de segurança, quando explicarei o fenômeno. Se chover, não veremos o raro espetáculo a olho nú.
Do diretor para o gerente:
- A pedido do presidente, na sexta-feira, às 17:00h, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúna os funcionários, todos com capacete, e os encaminhe ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que ocorre a cada 76 anos, a olho nú
Do gerente para o supervisor:
A convite do nosso querido presidente, o cientista Halley, de 76 anos, vai aparecer nú na fábrica, na próxima sexta-feira, às 17:00h, usando apenas capacete, quando explicará o fenômeno da chuva para os seguranças do pátio.
Do supervisor para o chefe:
Todo mundo nú, na próxima sexta-feira, às 17:00h, pois o manda chuva do presidente, Sr. Halley, estará lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, o que ocorre a cada 76 anos, coloque o capacete por motivos de segurança.
Aviso para todos:
Nesta sexta-feira o presidente fará 76 anos. A festa será às 17:00h no pátio da fábrica. Estarão lá Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar nú e de capacete. O espetáculo vai rolar mesmo que chova, porque a banda é um fenômeno. Te vejo lá, às 17:00h, nu e de capacete...
O Que as Crianças Aprendem com os Livros Ilustrados?

Todas as Pesquisas mostram que a leitura para a criança é a coisa simples mais importante que os pais podem fazem para prepará-las para o êxito em sua futura carreira acadêmica. A leitura em alto o bom tom ajuda as crianças e entenderem o objetivo da palavra impressa, e a contruir seu vocabulário. A leitura também prepara a criança para reconhecer e entender as novas palavras porque ela agora vai saber o que elas significam. Livros de pinturas e gravuras ajudam a criança a se familiarizar com este processo.
É importante lembrar que estes livros além de poucas páginas, devem ter ilustrações grandes, coloridas e pouco texto.
Dicas para Atividades:

0 a 3 anos
• Pegue algumas marionetes ou então faça suas próprias usando meias velhas, cola e restos de tecido. Deixe a criança representar uma cena simples ou conversação na história. Dê a ela autonomia total na representação do seu papel, mas ajude-a a usar linguagem e expressões corretas, fazendo perguntas simples tais como, "Por que você está apontando para cima?"
• Coloque o livro sobre uma mesa e improvise um jogo da memória. Peça para ela olhar uma ilustração e então para fechar seus olhos. Pergunte então de quantos objetos ou cores da ilustração ela é capaz de lembrar.
Acima de 3 anos e 4 anos
• Brinque com ela de "Quem sou eu?". Primeiro leia um livro. Depois, crie um enigma baseado nos objetos e personagens do livro. Por exemplo, imagine que exista no conto um personagem com características como estas que você passaria para ela; "Eu sou um menino. Eu gosto de ajudar as pessoas. Tenho o cabelo ruivo e uma camisa vermelha. Quem sou eu?" Depois de apresentar alguns enigmas, peça para seu filho criar alguns ele mesmo.
• A medida que você lê a história com seu filho, escolha um objeto ou pessoa que aparece com frequência ao longo da história e peça a ele para ficar prestando a atenção a estes detalhes durante todo o tempo. Peça a ele depois para imaginar como a história seria diferente se estes objetos ou pessoas não estivessam no conto.
5 e 6 anos
• Crie seu próprio livro de gravuras com as cenas de uma recente viagem de férias, festa de aniversário ou passeio na praia. Pergunte então a sua criança o que o livro significa. Juntos selecione fotografias para ilustrar melhor a história.
• Peça a sua criança para lhe dizer o que cada página do livro faz ela sentir quando a vê e porque. Peça a ela para refletir e analisar como as cores, os personagens, o enrêdo, a sequência, ou outros elementos ajudam no rumo que a história toma.

Lembretes Importantes Sobre os Sentidos
É muito importante que VOCÊ lembre-se disso, sempre...
Compreendendo a criança...


1. A criança adquire noções concretas e exatas do mundo que a rodeia por meio de exercícios sensoriais.
2. Os jogos educativos destinados a exercitar os sentidos constituem um valioso auxiliar.
3. Nada melhor para exercitar os sentidos do que pôr a criança em contato direto com a natureza, fazendo-a observar as árvores, flôres, pássaros, etc.
4. É útil o exercício que tem a finalidade de obter uma maior destreza e agilidade das mãos.
5. Entre dois e cinco anos é um período de desenvolvimento muito importante da vida humana.
6. Nesta idade a criança não só vê, escuta, como tem a necessidade de apalpar.
7. Para a criança não basta que lhe diga onde se encontra um determinado objeto, ela necessita vê-lo, apalpá-lo para tomar conhecimento de sua existência.
8. Para exercitar o sentido do tato nada melhor que a prática do modelado e do recorte.
9. Abotoar, amarrar, raspar, puxar, bordar, tecer, trançar, enfiar contas são excelentes exercícios.
10. Os jogos e exercícios sem auxílio da vista, isto é, com os olhos vendados são meios eficazes para identificar e distinguir superfícies ásperas e lisas, tecidos finos e grossos, lã e sêda, forma e tamanho.



1. Para desenvolver o sentido da vista é preciso acostumar a criança a observar e distinguir a variedade de cores;
2. A pintura, o desenho e a construção com blocos são de grande valor educativo;
3. Para desenvolver a audição é preciso ensinar-lhe a ouvir;
4. Para aprender a ouvir é preciso distinguir e reconhecer os ruídos, os sons, as vozes, etc.;
5. A música ocupa papel de destaque entre as atividades aconselhadas para educação do ouvido;
6. Acompanhar com palmas, os diversos ritmos de uma música conhecida, é um excelente exercício;
7. Para a educação do olfato é aconselhável exercitar a criança a reconhecer flôres pelo seu perfume;
8. Para educar o gôsto é aconselhável habituar a criança a diferenciar pequenas porções tais como: Sal e açúcar - Laranja e limão - Doce, salgado e amargo;
9. Todos esses exercícios são meios práticos de educação dos sentidos.

Reflexões sobre uma Aula de Desenho e pintura.

1. Não se deve nunca fazer por uma criança, o que ela pode fazer por si só;
2. A criança reflete em todos os seus atos o ambiente em que vive;
3. Se a criança utiliza espontâneamente a mão esquerda para comer, jogar bola, segurar objetos, etc. ela é canhota;
4. Obrigar a criança a trabalhar e a comer com a mão direita é um erro grave;
5. Corrigir tal "defeito" pode trazer graves consequências como gagueira, timidez, repugnância geral pelo trabalho escolar, conflitos com os pais e mestres, insegurança geral, etc.
6. Os lápis e giz de cores são instrumentos de fácil manejo e de que a criança muito gosta;
7. A criança tem no desenho uma de suas atividades preferidas;
8. Através do desenho, a criança desenvolve sua capacidade de observação, a coordenação motora, o gosto artístico, adquirindo conhecimentos úteis e bons hábitos de camaradagem, disciplina e amor ao trabalho;
9. O desenho de imaginação é o mais indicado, sendo preferível o espontâneo;
10. Deverá haver, na sala de aula, à disposição das crianças, que deles se utilizarão livremente, de acordo com a preferência ou o interesse do momento, papel liso, em folhas grandes e espessas, lápis e giz de cores, estôjos de aquarela, quadro negro, cavaletes, brochas e pincéis.
Uma Atividade Mágica para Cultivar o Hábito da Leitura em seu filho ou aluno.

É impressionante como as coisas mais simples, são verdadeiras e importantes.
Veja a seguir uma atividade, absurdamente simples, que pode fazer com que seu filho ou aluno, veja com outros olhos o hábito da leitura.


É uma atividade que vai estimular, firmar ou mesmo fazer com que seu filho ou aluno, tome gosto de vez pela leitura.

O primeiro passo é conversar com a criança e descobrir seu gosto literário. Gosto literário aqui significa, saber de que tipo de história ela mais gosta.

Feito isso, provoque ela à leitura. Isto é feito do seguinte modo: Primeiro leia você mesmo um livro, sobre o assunto do qual ela gosta. Deixe que ela veja você lendo. Se fizer isso sutilmente, será melhor ainda. Não tente chamar atenção para o fato de estar lendo, especialmente se você não tem o hábito de ler regularmente, pois ela pode perceber o artifício e estragar a tática.

Se o adulto é do tipo que gosta de ler e ela já sabe disso, então pode agir de forma natural. Ao ler o livro, procure demonstrar as emoções que sente a partir do que está lendo. Isto é, ria, faça comentários baixinho como se estivesse falando sózinho etc., Isso vai deixá-la bastante curiosa.

Ao perceber que você gosta da mesma coisa que ela, sua auto-confianç a, vai receber uma enorme injeção de ânimo. Imagine só, um adulto que gosta do mesmo que eu - pensará ela - e sem ninguém pedir para que ele fizesse isso!

Quando terminar de ler, não lhe ofereça o livrinho. Ao invés disso, coloque-o em lugar visível, converse com ela sobre outros assuntos, e finalmente sobre histórias do tema que ela prefere; então comente sobre o que acabou de ler. Como isso é feito por partes, a pressa pode estragar tudo. Assim, em outra ocasião, diga que comprou um livro para ela ver, e que é muito bom.

Importante: Em momento algum a obrigue a ler. Dê-lhe o livrinho e pronto. Pode ser que no primeiro contato, ela apenas vá folhear as páginas para explorar o terreno onde vai pisar.

Aqui vale uma interrupção para algumas observações importantes, que vão determinar o sucesso ou o fracasso do seu plano. Veja bem, não é que "pode determinar", é que "vai determinar".

Toda criança, com raras exceções, gosta de livrinhos com:
Desenhos bem feitos. Tem que ser desenhos ou ilustrações; elas acham fotografias deprimentes e sóbrias demais para seu mundo, pode até ser uma fuga da realidade, mas é assim, e nesse momento não adianta entender porque. Saiba apenas que fotos para elas são menos interessantes que ilustrações.
Os desenhos ou ilustrações devem refletir claramente o que está no texto que ela está lendo, para que possa associar o mesmo com a idéia visual da situação, já que ela sózinha ainda é incapaz de fazer isso, e ainda está construindo associações de palavras com imagens.
Folhas com pouco texto.
Texto claro, de preferência com palavras que ela já conheça (isso não é obrigatório).
livro com poucas páginas; média de 20.


Assim, é chegado o momento de você agir. De posse do livro, após tê-lo folheado, use então o argumento mágico.

PEÇA QUE ELA LEIA O LIVRINHO DELA PARA VOCÊ!

Ao pedir isso, demonstre que tem total confiança nela (isso se consegue com a entonação certa da voz, tom firme, normal, como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem titubear). Diga também que tem interesse no livro. Nesse ponto, toda insegurança comum na criança, ao oferecer ou compartilhar alguma coisa com os adultos, tende a sumir.

Durante a leitura, se quiser, você pode interromper para fazer algum comentário com relação a história. Também, antes de começar, diga-lhe que se tiver alguma dúvida sobre o significado das palavras, que pergunte; ou melhor, use seu bom senso e faça comentários complementares sem que ela peça, ao menos sobre aquelas que você julgue mais apropriadas, e até com uma forma de enriquecer o texto. É importante que você saiba, que ela só vai perguntar se confiar em você, ou se você tiver lhe dado autorização explicíta para fazer isso. Está feito então, ela está pronta e sem mais nenhuma inibição.

Finalmente, seja paciente e nunca a corrija, diga apenas que não entendeu direito, algum parágrafo, etc. Nesse caso, você pode pedir que ela comente o que entendeu... Pode ser que durante a leitura ela baixe um pouco a voz o que é normal. Peça, sem mandar, com muito humor e gentileza, que ela fale um pouco mais alto. Isso, só vai significar para ela que você está de fato interessado na leitura, e sua motivação aumentará ainda mais.

Ao perceber que ela está cansada, peça para fazer uma pausa. Os sintomas de cansaço são: mudança constante na posição, olhadas sutis para o lado, tentativa de deitar no chão, etc.

Por fim, comente com ela a história que foi lida. É provável que ela não tenha entendido bem o conto, já que apenas crianças maiores, conseguem ler para os outros e prestar atenção no que estão lendo.
Diga que a história foi muito boa, que você gostou, e lhe dê a sugestão de que ela deve ler quando estiver com vontade.

Mesmo que ela não aceite na hora, o que é mais provável, deixe o livro em local visível e acessível, e incite-a outras vezes para que leia, sem forçar ou exigir. Faça isso em tom de comentário.

É importante que você saiba que, ao pedir para ela ler, você lhe deu confiança; confiou a ela uma tarefa de gente grande, e gostou do que ela fez; isso a fez se sentir importante. Melhor de tudo, essa é a impressão que ela terá de você a partir daí.

Os efeitos benéficos disso para sua personalidade são definitivos. Assim, a semente do hábito da leitura foi plantada de forma simples, natural, sem as pressões da obrigação, em clima de harmonia, como tudo que é verdadeiro deve ser.

Um último aviso: Peça que leia para você outras vezes. Dê-lhe mais livros, valorize e incentive a sugestão dela; acompanhe-a na hora de comprar ou escolher o livro. Use sua criatividade para usar essa mesma abordagem em sala de aula!

DICAS PARA SE TORNAR UM BOM CONTADOR DE HISTÓRIAS

Por Mônica Oliveira Roma

Você já parou para analisar em como você conta histórias aos seus alunos? Será que os encanta? Selecionei algumas dicas, baseadas em alguns livros, apostilas de cursos de fonoaudiólogos, teatro e contador de histórias. Ao fim apareceu essa "mistureba" que vale a pena! Espero que curtam e tirem proveito!!

CUIDANDO DA VOZPara que você tenha uma boa voz, é importante alguns cuidados simples, como:
*Mantenha uma postura reta e relaxada na região do ombro e da cabeça, principalmente quando estiver falando.
*Tome água várias vezes ao dia e em temperatura ambiente.
*Coma frutas, como maçã, pois tem função adstringente, ajudando na higienização bucal e laringe.
*Evite usar roupas muito apertadas, principalmente na região do pescoço e na cintura.

VESTINDO O CONTADOR DE HISTÓRIAS
Sempre que você for contar uma história, é bom utilizar algum adereço que marque a mudança de papéis, ou seja, transforme a PROFESSORA em CONTADORA DE HISTÓRIAS.
Assim, o ouvinte terá mais um motivo para entrar neste mundo mágico.
Você pode usar :

*Um xale,
*Uma saia personalizada
*Um chapéu
*Um colete ou avental
*Uma mala, ou bolsa, baú etc etc


PREPARANDO A HISTÓRIA A SER CONTADA

Antes de mais nada, você precisará conhecer a história, estudá-la de forma que a resume, mas não tire seu encanto.

ESQUEMA

*Início da história (tempo / lugar)
*Personagens principais
*Situação Inicial.
*Desenvolvimento.
*Eventos dramáticos.
*Situação Final.


RECURSOS

*Livro
*Fantoches
*Palco
*Teatro de sombras
*Retroprojetor
*Marionetes
*Gravuras, álbum sanfonado ou seriado
* Máscaras
*Cineminha
*Dramatização
*Flanelógrafo


ESTEJA ATENTA TAMBÉM:
Voz ( sonoridade e timbre/ intensidade/ velocidade/ dicção : está proibido: né? Aí então...tá vendo? E outros...)
Olhar : um par de olhos brilhantes e entusiasmados seria perfeito!! E não esqueça de olhar ao menos uma vez nos olhos de cada ouvinte. Distribua bem o olhar. Não se fixe só numa pessoa ou num grupo.
Expressão corporal: lembre-se de que seu corpo também fala e demonstrará todo seu envolvimento com o ato de contar as histórias. Perceba se está com o corpo rígido, petrificado enquanto estiver falando (não provocará envolvimento) ou espalhafatoso demais (cansará os ouvintes) ou parecendo um pêndulo, sacudindo e balançando sem parar.
PLAQUINHA
Você poderá personalizar uma "plaquinha" para pendurar na porta da sala enquanto estiver contando histórias. Evitando assim qualquer interrupção que acarretará na quebra de dinâmica.
Pense numa frase criativa casada com um desenho. Por exemplo: "Por favor não entre! Estamos fazendo uma viagem ao maravilhoso mundo das histórias." E a ilustração de um foguete.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Pra que a pressa?


Estou muito preocupada com o que tenho ouvido de pais de crianças de cinco, seis anos, que estão adiantadas em sua escolaridade mas não estão maduras, segundos suas próprias escolas, para freqüentar a primeira série. Tenho me perguntado o que mobiliza esses pais a adiantar seus filhos na escola e, por outro lado, o que acontece com a escola, que não consegue dar esse limite para seus alunos.

Inicialmente, me ocorre que vivemos um momento histórico em que a revolução científica e tecnológica trouxe-nos como preocupação e tarefa recolocar o homem e a qualidade de seu existir como tema central. A onda humanizadora, do ponto de vista educacional, enfatiza, entre outras coisas, que crianças e adolescentes precisam ser formados para viver em equilíbrio consigo mesmo e em seus contextos sócio-afetivos, além de serem adequadamente instruídos para o exercício da cidadania. Vale afirmar que não se pensa mais em formar pessoas para unicamente atender ao mercado de trabalho; mas espera-se formar cidadãos capazes de viver e conviver com dignidade e respeito, pessoas destinadas à felicidade e que atendam harmoniosamente ao mercado de trabalho.

Não podemos mais aceitar o perfil do profissional que, apesar de um gênio em sua área de conhecimento, não se relaciona adequadamente com seu grupo, não é organizado, ou ainda, não consegue sair-se bem em pequenas tarefas domésticas.

A escola, as famílias e as outras instituições têm hoje a tarefa de instruir as crianças para uma sociedade que é muito rápida e que promove mudanças a todo o momento. A capacidade de perceber, entender e aceitar esse movimento social como realidade histórica, e de adaptar-se a ele com qualidade, sem perder o código de valores morais e éticos, são as qualidades indispensáveis do cidadão do novo milênio. Esse movimento requer maturidade pessoal e social.

Muitos pais que têm seus filhos no jardim III, com cinco ou seis anos recém completados, precisam resolver se eles irão ou não para a primeira série. A preocupação, que os pais dividem com a escola de seus filhos, é se é justo segurar por um ano a criança diante do cenário social aqui apresentado.

Se, por um lado, eu vejo pais preocupados com o futuro de seus filhos, por outro vejo pais ansiosos para joga-los no mundo da corrida contra o tempo e da disputa por espaço. Os pais, sob o discurso de poupar seus filhos de viverem a tão famigerada "reprovação", nesse contexto encarada como fracasso, promovem uma corrida para qual a criança não está preparada - uma corrida contra ela própria, contra suas possibilidades maturacionais! Sob o discurso de poupá-los de uma frustração, promovem uma decepção ainda maior. Se a criança ainda não está pronta para a aprendizagem da leitura e da escrita é porque ela está pronta para as atividades e compromissos de seus cinco ou seis anos. Muitas vezes, ela até já construiu alguns conhecimentos, mas ela quer brincar, não quer fazer as lições, enfim, quer ser uma criança com atividades e comportamentos de acordo com sua idade.

O custo dessa atitude pode ser, em muitos casos, crianças que se desestimulam com os estudos, cansam da escola e têm uma auto imagem de aprendizes dependentes e inseguros, o que não corresponde à real capacidade delas. Analisemos com calma: se uma criança com cinco ou recém feitos seis anos não está correspondendo às expectativas do jardim III, não é porque ela está com dificuldades. É porque ela está sendo requisitada para algo que, neste momento, é incompatível com sua maturidade cognitiva ou emocional.

A educação infantil é um período em que a escola se preocupa em apresentar o mundo para a criança. É a oportunidade que a criança tem de compreender e "ler" situações sociais, de viver uma escola mais afetiva e voltada às necessidades inerentes à faixa etária para a qual ela se destina. Uma primeira série está mais compromissada com a construção da linguagem escrita, e as professoras, para executarem seus trabalhos com sucesso, necessitam que seus alunos estejam maduros para essa aprendizagem.

Acredito que os pais, ao apressarem a entrada de seus filhos na primeira série, tentam aplacar a ansiedade deles próprios em promover o sucesso da criança. Mas, ao invés disso, acabam recebendo uma outra coisa em troca: a necessidade de ficar longos anos (talvez?) tendo de acompanhar e, às vezes, até arrastar seus filhos à escola...

Será que vale a pena? Será que esse preço não é alto demais?

Quem é que pergunta a um profissional com que idade ele fez a primeira série? Ou qual a idade que ele tinha quando se formou? Não se pergunta isso porque é irrelevante. O importante é o quanto aquela pessoa é capaz e quais os valores éticos que ela tem. A importância social de uma pessoa está em sua capacidade de realizar boas obras, que beneficiem a si próprio e à coletividade, obras colocadas como política e eticamente corretas.

Assim, pergunto: Vocês têm pressa de quê? E a pressa é de quem?

Isabel Cristina Hierro Parolin
Pedagoga – psicopedagoga
Mestre em Psicologia da Educação
E-mail: isabel.parolin@bbs2.sul.com.br


Fonte: site www.ensino.net
Você não é o médico

Dar remédios ao seu filho sem orientação causa sérios riscos à saúde e pode, ainda, retardar o diagnóstico correto da doença e o seu tratamento

A cena é bastante comum: a criança está com febre, nariz congestionado, dor de garganta e os pais correm para a caixa de medicamentos. Sacam de lá alguns remédios para tentar aplacar os sintomas desagradáveis e torcem para o filho melhorar bem rápido. A atitude pode tanto ser considerada positiva quanto desastrosa. É adequada se a dose ministrada no momento tiver sido prescrita pelo pediatra antecipadamente. Pode ser perigosa se o remédio estiver errado.

O hábito de medicar os filhos é cultural. Em um país no qual qualquer pessoa pode entrar em uma farmácia e escolher medicamentos como se estivesse em um supermercado, a tentação de resolver os probleminhas de saúde são grandes. Um estudo recente sobre automedicação realizado com a população de 0 a 18 anos nas cidades de Limeira e Piracicaba, no interior de São Paulo, mostra que 56,6% das crianças são medicadas pelos pais sem orientação médica. Em uma enquete feita no mês passado pela CRESCER no site, respondida por 1.538 pessoas, 12% também afirmaram dar medicamentos aos filhos sem indicação do médico.

Sintoma parecido, não igual
No Canadá, uma pesquisa realizada em 2004 e apresentada no American Headache Society mostrou que uma em cada cinco crianças tomam analgésicos sem nenhuma prescrição médica. O estudo, com 680 pessoas de 6 a 18 anos, mostrou que elas usam estes medicamentos de cinco a seis vezes por semana. E, em alguns casos, de 15 a 20 vezes semanais.

Muita gente leva a sério o ditado de que 'de médico todo mundo tem um pouco' e acaba criando seus próprios mixes perigosos. As explicações são variadas. Se funcionou para o primeiro filho, por que não serviria para o segundo? Se há um ano o remédio receitado foi xis, posso usar o mesmo agora que os sintomas parecem os mesmos. Parecer, como bem diz a palavra, não significa que é a mesma coisa.

Um exemplo clássico é o da dengue. Muitos dos sintomas (febre alta, dor de cabeça, indisposição, náusea, vômito) são semelhantes aos da virose, gripe, sarampo ou rubéola. E, se a criança tiver dengue ao invés de um resfriado e ingerir remédios à base de ácido acetilsalisílico ou alguns antiinflamatórios, pode ter hemorragias. 'Outro problema do uso do ácido acetilsalisílico é o risco da criança desenvolver complicações gravíssimas, como a síndrome de Reye', diz Francis Tourinho, professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente no Departamento de Pediatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que foi a coordenadora do estudo nas cidades paulistas.

Um fator interessante, segundo a pesquisa, é que crianças e adolescentes que têm acesso à medicina privada são menos 'automedicadas' pelos pais, já que chegar à rede é mais fácil. Outra explicação para o excesso de automedicação, segundo as mães, é que elas não suportam ver o filho se sentindo mal. Muitas também disseram ser difícil ir ao médico sempre que o filho sente alguma dor, afirma Francis.

'Os pais não precisam ligar para o consultório toda vez que o filho tem febre', diz a pediatra Gelsomina Colarusso, que atende no Hospital São Luiz, na Maternidade São Luiz e no Pronto Atendimento Pediátrico Bandeira Paulista, todos em São Paulo. Isso não significa, porém, que possam administrar medicamentos conforme acreditem ser necessários, pois para tomar um remédio é preciso respeitar os intervalos de administração, o tempo de uso e a dosagem.

Os riscos da ingestão de medicamentos não relacionados com o diagnóstico da criança, as doses desnecessárias e o acúmulo de vários remédios em um curto espaço de tempo podem resultar no aparecimento de efeitos indesejáveis como intoxicação por erro na dosagem, reações de hipersensibilidade, toxicodependência e sintomas de abstinência (falta do medicamento pelo organismo). 'Além disso, há o risco de mascaramento de sintomas de doenças, atrasando a ida ao médico e, conseqüentemente, os corretos diagnóstico e tratamento. Assim, a incidência e a gravidade dos efeitos secundários e das interações medicamentosas aumentam', afirma Francis.

A intoxicação mais comum é de paracetamol, substância presente em analgésicos e antitérmicos. 'Em doses pequenas, estes remédios são indicados para os sintomas da gripe, mas se a criança toma mais de um remédio que contenha paracetamol pode ficar intoxicada', diz Ana Maria Escobar, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo. 'Por isso, os pais só devem medicar os filhos segundo recomendações do pediatra, que prescreve a dose de cada medicamento baseado, entre outras coisas, no peso da criança', afirma a médica.

Siga só conselhos médicos
As dúvidas com relação à quantidade de medicamento a ser dada é comum entre os pais. Segundo estudo norte-americano feito em um pronto-socorro, somente 30% dos pais conseguiram acertar a dose. Este pode ser um sinal de falta de diálogo com o pediatra. 'Os pais devem aproveitar as consultas para perguntar sobre as dosagens. É comum que o pediatra prescreva a quantidade de analgésico em casos de emergência. E, se o problema persistir, deve-se procurar o médico', diz.

Assim, nada de pegar o remédio que você usa e dividi-lo ao meio para dar à criança. Muito menos ouça palpites de vizinhos e parentes quando é a vida do seu filho que está em risco. A primeira atitude deve ser sempre procurar seu médico de confiança antes de se dirigir à farmácia como se estivesse indo às compras no shopping.

O fácil acesso aos remédios não significa que eles são inofensivos, pois mesmo os que não têm o selo vermelho ou preto indicando a obrigatoriedade da prescrição médica podem causar danos irreversíveis à saúde da criança se usados de forma incorreta ou sem necessidade.

Lembre-se disso e só deixe na sua farmacinha doméstica analgésicos e antitérmicos indicados pelo pediatra, soro de reidratação oral, soro fisiológico para limpeza do nariz, pomadas para assadura e material para fazer um curativo rápido. Ah! Um estoque de beijos também é válido. Depois de lavar e colocar um curativo no joelho ralado do seu filho é hora de enchê-lo de carinho. Você vai ver como o machucado sara na hora!

Em paz com o seu pediatra
Melhor que dar remédio errado para seu filho é ligar para o médico de confiança e perguntar o que fazer, seja de madrugada ou no fim de semana. É claro que vale o bom senso e você não deve telefonar por qualquer motivo, mas, se estiver confuso, deixe a vergonha de lado e não hesite. Um bom pediatra vai entender sua preocupação.

Para evitar ligações desnecessárias, durante as consultas tire o máximo de dúvidas possível e se informe sobre como cuidar de febres, diarréias ou vômitos. Se o procedimento habitual não funcionar, o telefonema está liberado. E, se for urgente mesmo e você não conseguir falar com o médico da família, vá para o pronto-socorro infantil.

Problemas do uso errado ou exagerado


Analgésico: Usado sem prescrição, pode causar danos aos rins.
Antitérmico: Em excesso, talvez cause problemas ao fígado.
Bombinha para asma: Pode acelerar o coração da criança.
Xarope: Comprado sem prescrição médica, pode piorar o quadro. Se a criança precisa expectorar e toma um antitussígeno não vai colocar nada para fora, por exemplo.
Antiinflamatório e antialérgico: Tem muitos efeitos colaterais. A superdosagem pode causar hipotermia (diminuição da temperatura do corpo), agitação, manchas na pele, irritabilidade, sonolência e, em alguns casos, alterações neurológicas. Também há risco de desenvolver piora clínica de manifestações alérgicas, como rinite e broncospasmo.
Antibiótico: O maior risco é dar a medicação errada e a doença se arrastar, atrasando o tratamento. Ou dar antibiótico sem precisar, o que poderá fazer com que perca seu efeito quando for realmente necessário. Ele também pode causar diarréia.
Homeopatia na dose certa
Muita gente acha que pode abusar dos remédios homeopáticos porque acreditam que eles não fazem mal. Segundo o pediatra homeopata Carlos Roberto Dias Brunini, realmente não há riscos de intoxicação com a medicação homeopática, mas ela precisa, assim como a alopática, ser receitada pelo especialista. 'O maior problema da automedicação é a perda de tempo, pois o quadro pode se agravar enquanto os pais fazem experiências com os remédios. Além disso, podem estar tratando apenas um sintoma, como a dor de cabeça, sem levar em consideração que ela pode ser sinal de uma doença mais grave. Só o médico pode fazer a leitura correta dos sintomas e receitar o que é indicado para a criança', diz.

E mesmo o que parece igual para todos não é. A homeopatia cuida da saúde geral do paciente, e não apenas de uma doença específica, levando em conta as particularidades de cada pessoa. Assim, só o médico homeopata pode receitar as gotas ou glóbulos certos e, também neste caso, precisam ser levadas em conta a dose e a freqüência indicadas.

Por Angela Senra
Fonte: Revista Crescer, março/2008