sábado, 17 de janeiro de 2009
OBESIDADE E ANEMIA MUDAM CARDÁPIO
DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
A mudança dos hábitos e a redução dos exercícios físicos criaram uma série de problemas comuns entre crianças e adolescentes de diferentes classes sociais. O aumento dos casos de anemia e de obesidade entre os jovens em idade escolar tem-se tornado tema freqüente entre profissionais de nutrição e saúde nos congressos que acontecem dentro e fora do país. A troca das brincadeiras de rua pelos vidiogames e computadores e a substituição das refeições balanceadas por sanduíches e salgadinhos têm criado uma geração de jovens obesos e com problemas de saúde, antes só encontrados em pessoas com mais de 40 anos, como pressão alta, diabetes e problemas cardíacos.
Segundo um estudo da nutricionista Isabel Martín González, chefe do laboratório de Dietética e investigadora agregada do Instituto de Nutrição e Higiene dos Alimentos de Cuba, as necessidades nutricionais nos primeiros anos da vida estão condicionadas a um rápido crescimento do corpo, ao desenvolvimento do sistema muscular e ósseo e à necessidade de reservas para a puberdade. Se essas necessidades não forem atendidas, a longo prazo o desequilíbrio dietético pode causar anormalidades metabólicas e tornar o adolescente mais vulnerável à diversas doenças.
“Obesidade não é mais privilégio de uma classe social diferenciada”, comenta a nutricionista Vera Lúcia Morais Antonio de Salvio, professora de Avaliação Nutricional, Dietoterapia e Fisiopatologia de Nutrição da FISP, doutora em Epidemiologia com especialização em Nutrição Clínica. “A criança rica é obesa porque come de tudo e em grande quantidade. A criança pobre é obesa em conseqüência do alto consumo de carboidratos, por se tratar de um alimento mais barato. Po outro lado, a criança rica é anêmica em conseqüência de uma má alimentação (excesso de salgadinhos e guloseimas), que não fornece fontes adequadas de ferro; já a criança pobre é anêmica pela falta de acesso às fontes de ferro”, explica.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
A alimentação do escolar é um dos principais indícios de como serão seus hábitos na vida adulta. Já que os hábitos alimentares, adequados ou não, são formados na infância, e se não orientados serão os mesmos por toda a vida do indivíduo. Por isso a educação nutricional tem uma grande importância, não só para as crianças mas também para os pais e professores.
Uma das vertentes mais importantes da nutrição infantil visando a saúde, o desenvolvimento e a educação alimentar de nossas crianças é a Alimentação Escolar.
O programa de Alimentação Escolar atende as necessidades nutricionais da criança de acordo com sua faixa etária, atividades desenvolvidas e o número de horas que permanecerá na escola.
Pela falta da educação nutricional, a criança deixa de ingerir certos alimentos importantes para a sua saúde e crescimento, não tendo consciência da gravidade desta ação, preferindo comer alimentos como doces, que além de serem de valor nutricional questionável, ainda são grandes causadores de cáries.
A educação nutricional tem grande importância no esclarecimento tanto da população, quanto da criança em suas escolhas alimentares, mas principalmente na orientação dos pais. Infelizmente, conhecimentos na área de nutrição não são obrigatoriedade para professores ou profissionais que trabalham na cozinha ou cantinas escolares; desta forma, a orientação nutricional é deficiente, ou mesmo, inexistente.
Pertence ao grupo que come na escola pode ser um problema para crianças com alguma doença crônica ou desordem alimentar do tipo alergia alimentar, diabetes, fenilcetonúria, doença celíaca ou outras que requeiram modificações alimentares, pois ela precisará de uma alimentação diferenciada, o que a destacará do grupo. Uma vez que comer é um fator social e de integração, essas crianças precisarão de apoio dos professores por serem diferentes dos amigos na hora de comer.
Tendo em vista a reeducação alimentar, os hábitos inadequados devem ser revertidos e os bons hábitos incentivados, pois os conflitos alimentares podem persistir se alguma atitude não for tomada. Esta tarefa não é apenas dos pais, uma vez que a criança vai crescendo, ganhando espaço e formando sua opinião sobre muitos fatos e entre eles, a sua alimentação, mas também da escola, professores, amigos e meios de comunicação através dos seus programas e anúncios publicitários.
Muitas crianças almoçam e/ ou lancham na escola. Quando não participam da alimentação escolar, levam a merenda da casa ou dinheiro para comprar seu lanche. Para a perfeita escolha dos alimentos, é necessária a orientação de profissionais qualificados na área, justificando a contratação de nutricionistas nas escolas.
, as necessidades nutricionais nos primeiros anos da vida estão condicionadas a um rápido crescimento do corpo, ao desenvolvimento do sistema muscular e ósseo e à necessidade de reservas para a puberdade. Se essas necessidades não forem atendidas, a longo prazo o desequilíbrio dietético pode causar anormalidades metabólicas e tornar o adolescente mais vulnerável à diversas doenças.
“A criança rica é obesa porque come de tudo e em grande quantidade. A criança pobre é obesa em conseqüência do alto consumo de carboidratos, por se tratar de um alimento mais barato. Po outro lado, a criança rica é anêmica em conseqüência de uma má alimentação (excesso de salgadinhos e guloseimas), que não fornece fontes adequadas de ferro; já a criança pobre é anêmica pela falta de acesso às fontes de ferro”, explica.
Uma das vertentes mais importantes da nutrição infantil visando a saúde, o desenvolvimento e a educação alimentar de nossas crianças é a Alimentação Escolar.
Os hábitos alimentares, adequados ou não, são formados até os dois anos de idade, e serão os mesmos por toda a vida do indivíduo, se não houver preocupação em mudá-los.
Tendo em vista a reeducação alimentar, os hábitos inadequados devem ser revertidos e os bons hábitos incentivados, pois os conflitos alimentares podem persistir se alguma atitude não for tomada. Esta tarefa não é apenas dos pais, uma vez que a criança vai crescendo, ganhando espaço e formando sua opinião sobre muitos fatos e entre eles, a sua alimentação, mas também da escola, professores, amigos e meios de comunicação através dos seus programas e anúncios publicitários.
Muitas crianças almoçam e/ ou lancham na escola. Quando não participam da alimentação escolar, levam a merenda da casa ou dinheiro para comprar seu lanche. Para a perfeita escolha dos alimentos, é necessária a orientação de profissionais qualificados na área, justificando a contratação de nutricionistas nas escolas.
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