quarta-feira, 13 de agosto de 2008
LENDAS DE CRUZ ALTA
Lenda da Panelinha
Era uma restinga carrasquenta. Um olho d’água vertia e deslizava de acordo com os acidentes da natureza inóspita. Outros mananciais vinham juntar-se ao filete inicial, para um ponto qualquer formar as barrocas que desde logo ficaram conhecidas como PANELINHA.
A Lenda da PANELINHA vem de tempos imemoriais. Parece que desde os primeiros mestiçamentos das Índias com os tropeiros que iam a Sorocaba e voltavam sempre para beber a água do arroio. E foi nesse ir e voltar, que na imaginação simples dos primeiros moradores, dos rancheiros que ergueram seus casebres `a beira dos caminhos, que foi se cristalizando o entendimento de que, quem bebesse da água da fonte fatalmente retornaria ao povoado.
As moças casadeiras, que viam moços bonitos, tratavam logo de levá-los à fonte da água pura, que além de pura, era revestida de misteriosos sortilégios.
Depois, o povoado virou vila e mais tarde passou a cidade. Mas a lenda persistiu arraigadamente nos hábitos da população, e hoje já se incorporou ao patrimônio da terra.
A panelinha está ali. Ela encanta Cruz Alta. Ela simboliza uma lenda. Um dia voltará a fluir a água da fonte da Panelinha, atraindo outra vez as donzelas para dar de beber aos seus amados, como símbolo de nossa tradição. Um dia alguém fará com que das entranhas da terra venha brotar a água da fonte, e será ela a fonte da felicidade, onde a pureza da água misturada a seus efeitos mágicos, fará dela uma fonte dos que, cansados das emoções do cotidiano, procuram algo novo, fazendo com que passem além de suas gerações.
Lenda da Panelinha
Era uma restinga carrasquenta. Um olho d’água vertia e deslizava de acordo com os acidentes da natureza inóspita. Outros mananciais vinham juntar-se ao filete inicial, para um ponto qualquer formar as barrocas que desde logo ficaram conhecidas como PANELINHA.
A Lenda da PANELINHA vem de tempos imemoriais. Parece que desde os primeiros mestiçamentos das Índias com os tropeiros que iam a Sorocaba e voltavam sempre para beber a água do arroio. E foi nesse ir e voltar, que na imaginação simples dos primeiros moradores, dos rancheiros que ergueram seus casebres `a beira dos caminhos, que foi se cristalizando o entendimento de que, quem bebesse da água da fonte fatalmente retornaria ao povoado.
As moças casadeiras, que viam moços bonitos, tratavam logo de levá-los à fonte da água pura, que além de pura, era revestida de misteriosos sortilégios.
Depois, o povoado virou vila e mais tarde passou a cidade. Mas a lenda persistiu arraigadamente nos hábitos da população, e hoje já se incorporou ao patrimônio da terra.
A panelinha está ali. Ela encanta Cruz Alta. Ela simboliza uma lenda. Um dia voltará a fluir a água da fonte da Panelinha, atraindo outra vez as donzelas para dar de beber aos seus amados, como símbolo de nossa tradição. Um dia alguém fará com que das entranhas da terra venha brotar a água da fonte, e será ela a fonte da felicidade, onde a pureza da água misturada a seus efeitos mágicos, fará dela uma fonte dos que, cansados das emoções do cotidiano, procuram algo novo, fazendo com que passem além de suas gerações.
Lenda da Lagoa do Cemitério
Contam os mais antigos conhecedores das lendas e tradições de Cruz Alta, que há muito tempo viveu aqui uma linda jovem de família nobre e altiva, a qual de apaixonou por um moço pobre e humilde. Desse amor nasceu um filho, que revoltou a família da moça de tal forma que lhe roubaram o recém nascido e o jogaram na outrora existente Lagoa do Cemitério, localizada nas proximidades do hoje cemitério de Cruz Alta.
Nas horas morta da noite ouviram-se, não raro, gritos e lamentos daquele que ficou sendo chamado na época de monstro da lagoa, o qual chamava pelos pais e pela benção do batismo. Tal era o lamento do pobre inocente morto, que os moradores das imediações chamaram o padre da paróquia da vila, para dar-lhe a benção do batismo.
Conta a Lenda, que deste dia em diante não se ouviu mais os lamentos da criança desaparecida, mas o padre que batizara passou a ser acusado de sacrilégio, acabou preso pelo delegado de polícia, sendo colocado nu, em um calabouço fechado a sete chaves vigiados por guardas fortemente armados.
Entretanto, a curiosidade do delegado foi maior, conta a lenda, e uma noite, deixando o padre muito bem vigiado, foi a lagoa ver de perto o monstro local. Aterrorizado ouviu seus gritos e uma voz que lhe pedia para libertar o pobre cura. Voltou ao local disposto a libertar o pobre vigário, mas ficou ainda mais surpreso que o mesmo estava fora dela lendo tranqüilamente sob as árvores do pátio da prisão. Contam até hoje que o monstro da lagoa abriu a cela e libertou o padre prisioneiro.
Deste dia em diante não de ouviu mais os lamentos da criança morta, mas foi lançada uma maldição que deveria vigorar por muitos e muitos anos. Todo o filho desta terra, para prosperar e ficar famoso, teria que deixar Cruz Alta e passar a viver noutras paragens
Lenda da Fundação de Cruz Alta
Cruz Alta não esquece os hábitos e costumes do pago, assim como não esquece seu passado heróico e glorioso. Assim suas histórias e lendas são passadas, atrevés dos anos, de geração em geração. No longínquo ano de 1633, os missionários que atuavam nesta região, resolveram fundar várias fazendas de criação povoadas de gado, ovelhas, cabras e cavalos importados. João Rodrigues, administrador da Fazenda Conceição, morava na localidade, com a filha Jacy, órfã de mãe e criada pelo pai. Passados sete anos de vida de Jacy, o maior prazer do pai era passear com a filha pelos campos, o que fazia nos domingos e férias. Um belo dia, passeando num feriado, João Rodrigues embrenhou-se pelo mato, deixando Jacy a beira do caminho. Retornando encontra a filha ao lado do terrível AÓ, animal feroz que habitava a região. Guarda o homem sua pistola temeroso de ferir a filha única, mas é tão grande a emoção que cai fulminado, deixando a pequena ao lado do feroz animal. Anoitece e Jacy sente fome, e eis que a fera temida oferece as mamas para a assustada filha de João Rodrigues. No outro dia bem cedo, vem o socorro da estância, e atônitos os empregados se deparam com Jacy ao lado da fera. Milagre de Jesus afirmaram todos, e no local plantam uma enorme Cruz de madeira. A notícia o milagre se espalhou pela região e veio gente de longe para conhecer o lugar. Mais tarde ergueu-se uma capela, e logo depois ali se formou o povoado. E em virtude da Cruz ali existente, passou ser chamada de “POVO DA IGREJA DA CRUZ ALTA
Fonte: Prefeitura Municipal de Cruz Alta - Secretaria de Turismo
domingo, 10 de agosto de 2008
A Escola Estação Criança conta agora com um espaço para a atividades relacionadas ao meio ambiente e experiências em geral das crianças.Ali desenvolvemos jardinagem, horticultura e ainda atividades com alguns animais que são levados á escola no dia marcado(papagaios, peixes, tartarugas e também filhotes de gatos e cães.)
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