quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Lenda da Lagoa do Cemitério
Contam os mais antigos conhecedores das lendas e tradições de Cruz Alta, que há muito tempo viveu aqui uma linda jovem de família nobre e altiva, a qual de apaixonou por um moço pobre e humilde. Desse amor nasceu um filho, que revoltou a família da moça de tal forma que lhe roubaram o recém nascido e o jogaram na outrora existente Lagoa do Cemitério, localizada nas proximidades do hoje cemitério de Cruz Alta.
Nas horas morta da noite ouviram-se, não raro, gritos e lamentos daquele que ficou sendo chamado na época de monstro da lagoa, o qual chamava pelos pais e pela benção do batismo. Tal era o lamento do pobre inocente morto, que os moradores das imediações chamaram o padre da paróquia da vila, para dar-lhe a benção do batismo.
Conta a Lenda, que deste dia em diante não se ouviu mais os lamentos da criança desaparecida, mas o padre que batizara passou a ser acusado de sacrilégio, acabou preso pelo delegado de polícia, sendo colocado nu, em um calabouço fechado a sete chaves vigiados por guardas fortemente armados.
Entretanto, a curiosidade do delegado foi maior, conta a lenda, e uma noite, deixando o padre muito bem vigiado, foi a lagoa ver de perto o monstro local. Aterrorizado ouviu seus gritos e uma voz que lhe pedia para libertar o pobre cura. Voltou ao local disposto a libertar o pobre vigário, mas ficou ainda mais surpreso que o mesmo estava fora dela lendo tranqüilamente sob as árvores do pátio da prisão. Contam até hoje que o monstro da lagoa abriu a cela e libertou o padre prisioneiro.
Deste dia em diante não de ouviu mais os lamentos da criança morta, mas foi lançada uma maldição que deveria vigorar por muitos e muitos anos. Todo o filho desta terra, para prosperar e ficar famoso, teria que deixar Cruz Alta e passar a viver noutras paragens
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