segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

MEDOS E TIQUES NERVOSOS

MEDOS

Sentir medo faz parte do desenvolvimento normal da criança. Ela chora quando é deixada sozinha, assusta-se com o cachorro que late e terá medo de baratas vendo a mãe entrar em pânico ao deparar-se com uma.


Bebês assustam-se com ruídos, luzes brilhantes e ao serem afastados dos pais. Um pouco maiores, temem o escuro, barulhos fortes, como um trovão, tomar banho ou entrar na água. Em idade pré-escolar assustam-se com monstros, fantasmas e bruxas e passam a preocupar-se com mutilações – muitos mostram medo de ter as unhas ou os cabelos cortados.


O fato de ter medo não significa que a criança esteja traumatizada. Não distinguindo fantasia da realidade, para elas o monstro que temem é real.


Os medos normalmente são superados, mas os pais podem e devem ajudar. Nunca castigue o filho por ter medo e não ignore ou despreze seu medo. Mostrar que outra criança não teme aquilo que o está assustando ajudará.


A posição ideal dos pais é o equilíbrio. Respeite o medo que a criança sente, sem dar a ele, porem, uma importância desmedida.


TIQUES FACIAIS


Tiques nervosos, ou seja, contrações repetitivas de músculos da face, fazendo a criança piscar, franzir o nariz, boca, etc, não são incomuns na infância.


Ocorrem mais em meninos do que em meninas e atingem por algum tempo quase 1 em cada 4 crianças. Normalmente desaparecem em poucas semanas ou meses.


Há um problema motor crônico que também produz tiques nervosos. Mas é raro.


Não é recomendável chamar a atenção da criança para seu tique nervoso. Evite também situações de estress, que tendem a acentuar o problema.

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