Criança hiperativa precisa de método próprio
A criança parece sempre estar “a mil”, não consegue ficar sentada na carteira, tem dificuldade de organização, não conclui uma atividade e logo em seguida inicia outra. Isso pode ser hiperatividade. Quanto mais cedo for diagnosticada, melhor será o tratamento.
Para o coordenador do Centro de Neuropediatria do Hospital das Clínicas da UFPR, Sérgio Antoniuk, o colégio deve elaborar técnicas auxiliando o hiperativo a aprender do seu jeito. “A escola durante a alfabetização pode gerar ansiedade no hiperativo. Por isso, é importante ensinar primeiramente as letras e os sons de cada uma, ao invés do método global utilizado atualmente”, afirma Antoniuk. Ele ainda alerta que nem sempre uma criança desatenta é hiperativa. Porém, existem casos em que os dois diagnósticos aparecem juntos.
Academicamente, o hiperativo deve ser bem tratado e ter consciência de sua situação. Segundo Regiane Bérgamo, professora de Pedagogia da PUCPR, a escola deve saber identificar o problema para não rotular o aluno de mal-educado e bagunceiro. A professora deve trabalhar com atividades mais dinâmicas para prender a atenção da criança.
Matéria do Caderno Educação Infantil, da Gazeta do Povo de 21 de fevereiro de 2006, escrita por Luiza Prestes Karam.
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